Indústria têxtil e de couro em Minas Gerais aposta na recuperação e inovação
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Apesar dos desafios econômicos e concorrência internacional, setores enxergam oportunidades de crescimento e sustentabilidade. Foto: Divulgação
A indústria têxtil e o segmento de couros e peles são pilares importantes da economia brasileira, representando geração de empregos e desenvolvimento em diversas regiões do país. Em 2024, o setor têxtil nacional apresentou sinais de recuperação, com crescimento acumulado de 3,6% na produção até setembro, após um cenário de retração nos últimos anos. A combinação de políticas públicas, como a taxação de 20% sobre pequenas importações internacionais, e o cenário favorável de preços de insumos, como o algodão, contribuiu para esse desempenho positivo.
Já o segmento de couros e peles registrou um crescimento expressivo nas exportações, que somaram US$ 1 bilhão até outubro, representando uma alta de 8,7%. A forte demanda internacional, especialmente da China e do setor automotivo, impulsionou o bom desempenho.
Em Minas Gerais, a situação apresenta desafios específicos. O setor têxtil mineiro registrou uma retração de 5,9% nas horas trabalhadas até setembro de 2024, reflexo das dificuldades operacionais enfrentadas nos últimos anos. No entanto, observa-se uma desaceleração na queda, sinalizando uma possível estabilização.
No comércio exterior, as exportações têxteis mineiras somaram US$ 17,6 milhões até outubro, representando uma queda de 25,1% em relação ao ano anterior. Já as importações cresceram 22,6%, intensificando a concorrência externa. Em contrapartida, o segmento de couros e peles em Minas Gerais apresentou resultados promissores, com US$ 43,8 milhões exportados no mesmo período, uma alta expressiva de 62,2%.
De acordo com a FIEMG, políticas públicas como o Proalminas têm sido essenciais para incentivar a cadeia produtiva local, especialmente no cultivo de algodão, aumentando a competitividade e dinamismo do setor. De 2019 a 2024, o Governo de Minas investiu R$ 12,8 milhões na cadeia produtiva do algodão.
Para 2025, são vislumbradas oportunidades com a busca por maior sustentabilidade no setor têxtil, que tem ampliado a demanda internacional por fibras naturais, o que favorece o Brasil, que se destaca como o maior produtor de algodão do mundo. Além disso, espera-se que a taxação de compras internacionais de pequenos valores fortaleça, em alguma medida, a competitividade do mercado interno.
Acesse aqui para visualizar o estudo na íntegra.
Sindimalhas-MG celebra 30 anos em cerimônia de posse do presidente reeleito
Nesta terça-feira, 10/12, o Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas e de Curtimento de Couros e Peles de Minas Gerais (Sindimalhas-MG) realizará, na sede da FIEMG, em Belo Horizonte, a cerimônia de posse do seu presidente reeleito, Aroldo Teodoro Campos, em conjunto com a comemoração dos 30 anos de atuação da entidade. Na ocasião, os ex-presidentes da entidade, que se destacaram no setor nos últimos anos serão homenageados.
O Sindimalhas-MG tem sido um importante representante da indústria têxtil no estado, apoiando o desenvolvimento do setor e enfrentando desafios com iniciativas voltadas para a inovação e a competitividade.
A solenidade de comemoração dos 30 anos do Sindimalhas-MG tem apoio da UNIFI, líder global em soluções têxteis de alto desempenho, reconhecida mundialmente como um dos principais e mais inovadores produtores mundiais de fibras e fios de filamento sintéticos.
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