Feira de calçados BFSHOW estará 30% maior em maio

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Principal feira de calçados da América Latina, a BFSHOW estará 30% maior na sua quarta edição. O evento, que acontece entre 19 e 21 de maio, no Distrito Anhembi, em São Paulo/SP, terá um espaço total de 31,9 mil metros quadrados, ante 22,5 mil metros da edição de maio de 2024. Promovida pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) com organização da NürnbergMesse Brasil, a quarta edição da mostra já tem mais de 80% dos espaços comercializados.   O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, conta que, apesar do cenário ainda nebuloso, principalmente no mercado internacional, as expectativas para a feira são bastante positivas. "As coleções de Verão, que serão apresentadas na BFSHOW, respondem por mais de 70% das vendas da indústria brasileira de calçados. Tanto os expositores quanto os visitantes entenderam que esse é o momento ideal para abastecer seus estoques para um ano em que prevemos crescimento produtivo de 2%, principalmente a...

LITERATURA: Memórias da opressão no Brasil em 1940

Autora paulista Waléria Leme circunda período da era Vargas e Segunda Guerra Mundial na ficção "Rasgando o pano"


Na década de 1940, o Brasil vivia a intensidade da Era Vargas: desde o apoio a intervenções para a "cura gay", até a censura e o envio de soldados para lutarem na Segunda Guerra Mundial. Pesquisas ligadas às memórias do pai, hoje aos 93 anos, contribuíram para que Waléria Leme construísse um cenário real para o novo romance histórico, Rasgando o pano

Em meio aos acontecimentos desta época fatídica para a história do país, os protagonistas Isa e Otávio, de diferentes classes sociais, precisam lutar para ficarem juntos. As coisas complicam ainda mais quando o jovem é enviado pelo governo para lutar na Europa.

Confira a entrevista com a autora sobre o lançamento:

1. Quando você iniciou a sua relação com a literatura? E o que te motivou a começar a escrever?

Desde criança eu lia muito, incentivada pelos meus pais. Minha mãe era costureira e pedia que eu lesse os clássicos brasileiros, enquanto ela costurava. Ela preferia José de Alencar, então comecei por ele, e também me apaixonei.

Quando adolescente, eu escrevia pequenas peças de teatro para encenar na igreja, e me divertia muito com isso. Depois de encerrar minha carreira de contabilista, resolvi voltar à minha primeira paixão de adolescente e escrever histórias mais longas. 

2. Qual é a principal mensagem que o seu novo livro traz aos leitores?

Relatar às gerações pós-guerra que nosso país participou daquele conflito e vidas brasileiras foram perdidas. Ao mesmo tempo, mostrar que antes do regime militar nós vivemos também a ditadura do Getúlio Vargas, que foi muito repressora. Em segundo plano, evidenciar os preconceitos da época contra imigrantes e gays.

3. Você realizou inúmeras pesquisas e conversou com pessoas que viveram o Brasil da década de 1940. Uma dessas pessoas é seu pai; de que forma a guerra impactou a vida dele?

Meu pai chegou a São Paulo, vindo do interior, em 1945. Ele tinha apenas 16 anos. Ele se lembra perfeitamente que na cidade de onde veio (Avaí – SP) havia famílias cujos filhos foram convocados ou foram voluntários para lutar na guerra ao lado dos Aliados.

Chegando na capital, ele se deparou com as mudanças que a nossa sociedade vivia no pós-guerra, principalmente a influência norte americana, visto que lutamos ao lado deles na Europa.

4. O enredo de "Rasgando o pano" é ficcional, mas poderia muito bem ser uma história real. O livro foi uma forma que encontrou de eternizar esse momento da história do Brasil e as pessoas que lutaram por ele?

Sim! Eu percebi que a maioria dos livros que abordam o tema o fazem em forma de diários e biografias. Pouca ficção foi produzida sobre os brasileiros, homens e mulheres que foram à guerra. Achei que uma ficção histórica seria o melhor caminho para mostrar esse momento do país.

5. Na obra você resgata uma sociedade brasileira extremamente preconceituosa, que calava as mulheres e tentava "curar" gays. Acha que a ficção pode ajudar a construir um futuro melhor e menos intolerante?

Sem dúvida acredito que a ficção pode ajudar, porque sabemos que até os dias de hoje somos preconceituosos. A mulher não tem o seu devido lugar na sociedade, como deveria. Os LGBTQIA+ ainda lutam por respeito. É isso, precisamos entender os erros do passado para não repeti-los.

6. Você tem novos projetos literários em mente, Waléria? Se sim, pode adiantar alguma novidade para os leitores?

Sim, pretendo continuar a história das famílias dos protagonistas, mostrando o Brasil no momento pós-guerra e o segundo governo Vargas, o populismo.

Para saber mais sobre o livro "Rasgando o pano", clique aqui!





Divulgação/Waléria Leme




Divulgação/Waléria Leme







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