Feira de calçados BFSHOW estará 30% maior em maio

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Principal feira de calçados da América Latina, a BFSHOW estará 30% maior na sua quarta edição. O evento, que acontece entre 19 e 21 de maio, no Distrito Anhembi, em São Paulo/SP, terá um espaço total de 31,9 mil metros quadrados, ante 22,5 mil metros da edição de maio de 2024. Promovida pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) com organização da NürnbergMesse Brasil, a quarta edição da mostra já tem mais de 80% dos espaços comercializados.   O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, conta que, apesar do cenário ainda nebuloso, principalmente no mercado internacional, as expectativas para a feira são bastante positivas. "As coleções de Verão, que serão apresentadas na BFSHOW, respondem por mais de 70% das vendas da indústria brasileira de calçados. Tanto os expositores quanto os visitantes entenderam que esse é o momento ideal para abastecer seus estoques para um ano em que prevemos crescimento produtivo de 2%, principalmente a...

ARTE: Mostra solo "FRAGMENTO - MEMÓRIA", da artista visual Carol Ambrósio, ressignifica os objetos do cotidiano na Atelier 284, em São Paulo

Trata-se de encaixar, reconstruir, e em suma essência, gerar do fazer manual um novo contexto para as coisas objetais


A artista visual Carol Ambrósio apresenta a sua primeira solo "FRAGMENTO - MEMÓRIA" (Tudo parece já ter sido assim antes) até o dia 18 de dezembro de 2022 no Atelier 284, no Jardim Paulistano, em São Paulo. O evento tem curadoria de Laerte Ramos e texto crítico de Bruno Novaes. Na abertura, houve lançamento do inédito livro-obra "Atlas da Anatomia", projeto que teve início em 2016.

Serão apresentados cerca de 30 obras, que envolvem, em sua maioria, assemblages e peças de re-uso, como louças, objetos de decoração e do cotidiano. Por meio das colagens de objetos, porcelana e papéis o seu repertório artístico foi sendo desenvolvido, possibilitando trabalhos com composições escultóricas que transitam entre a construção e o amórfico.

Sua atuação na arte parte de sua vivência e no interesse pelos objetos e colecionismo, que é presente na sua biografia desde a infância, tendo como primeira pesquisa experiências em antiguidades e feiras, onde tudo começou (seu pai, proprietário do brechó Minha Avó Tinha, a levava desde pequena a lugares, que foi aguçando sua curiosidade).

Dedicada à produção de moda, por 20 anos, Carol Ambrosio esteve à frente da loja A Mini, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, aguçando seu olhar para a pesquisa, o design e objetos diversos.

Imperfeição e feminilidade
Outros pontos a serem citados em sua linguagem são as possibilidades de discutir as imagens pela via da metáfora. Questões de gênero, abordagem étnica e feminismo são exemplos de leituras que podem ser construídas a partir de suas obra. Da poética, a se dizer, o fantástico e o popular são reestruturados em uma ação-ato de 'totemização' das esculturas — criados pela experimentação dos acasos e coincidências. Totens estes que podem contar para além da forma padrão. A criação conceitual vai em busca de aceitar a estética das coisas imperfeitas, transitórias, incompletas e não convencionais — assim se estrutura o pensamento da artista baseado na filosofia milenar japonesa Wabi-sabi, princípio da impermanência.

Sobre a artista
Carol Ambrósio nasceu em São Paulo/SP, em 1981, onde vive e trabalha. Recentemente muda seu ateliê para o edifício Vera - Formada em Marketing pela Faap e Moda pelo Senac, especialização pela Ryerson University, Toronto Já foi contemplada com prêmios de design e criação pela ABiT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil com exposições em Madrid Barcelona (Bread and Butter) e Tokyo - Fashion Now e coleções premiadas pela Disney NYC e Brasil.

Já participou da cena de moda contemporânea, entre 2000 e 2010. Foi docente no Senac e pesquisadora em Shanghai, na China. Em 2022, participa da coletiva nas artes visuais na Galeria Fasam, em edital de ocupação, e tem seu trabalho selecionado pelo Acervo Rotativo, projeto do artista visual e curador Laerte Ramos, além de participar de exposições coletivas e residência na Casa Tato 7.

Características de sua pesquisa são: a observação do cotidiano, os sentimentos e questionamentos, o feminino, a ordem, a hierarquia, as metáforas, questões geográficas e políticas, o fantástico e o popular estão sempre muito presentes. Tudo coexistindo em composições muitas vezes inesperadas brincando com a visão do espectador, trazendo também questões de bases fortes e frágeis e explorando essas relações.  

Sobre o curador
Laerte Ramos nasceu em São Paulo/SP, em 1978, onde vive e trabalha. Destaca-se no panorama da arte contemporânea brasileira especialmente pela produção em gravura e instalações em cerâmica. Trabalha com diversas linguagens como xilogravura, serigrafia, pintura, escultura, tapeçaria, objetos, utilizando técnicas e materiais que o desafiam como artista-pesquisador. Graduado em artes plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado-FAAP em Bacharel (2001) e Licenciatura (2002), as pesquisas por ele empreendidas têm como principal eixo condutor os meios reprodutivos da imagem, as seriações em diferentes suportes e a relação com as cidades em que são produzidas ou expostas. Seus trabalhos excedem o caráter de meras peças unitárias e cruzam diferentes linguagens para modificar o compreensão destas e do espaço em que se inserem. Desde a segunda metade da década de 1990, Laerte Ramos tem participado de importantes mostras coletivas e, nos últimos 26 anos realizou diversas exposições individuais, no Brasil e no exterior. Participou de programas de residência artística (França, Suíça, Holanda, Portugal e China) e foi contemplado com prêmios, dentre os quais podem ser destacados o prêmio suíço Lelocleprints (2004), o Prêmio Marcantônio Vilaça – Pró Cultura/ MinC (edições de 2012 e 2013), e o Prêmio Mostras de Artistas no Exterior da Fundação Bienal de São Paulo/ Phoenix Institute of Contemporary Arts (2011). Representou o Brasil na Expo Milano/2015 com uma grande instalação de cerâmica que ocupou o Octógono da Pinacoteca de São Paulo no ano anterior. Tem o recorde de 51 exposições individuais, 7 participações em residências artísticas e 32 prêmios como artista. Já como curador, Laerte possui 10 exposições e dois prêmios, destacando o Prêmio Marcantônio Vilaça em 2020 com a mostra " Compreensão do Ar" ou (E = M2). Atua desde 2017 também como curador e atualmente é diretor do Ar: Acervo Rotativo - uma coleção independente de arte contemporânea em pequenas dimensões. A frente da produtora " Studium Generale" possibilita diversas frentes de troca de saberes com residência em seu ateliêr e projetos de exposições entre outras parcerias culturais. Vive e trabalha em São Paulo.

Sobre o autor do texto
Bruno Novaes nasceu em São Bernardo do Campo/SP, em 1985. Vive e trabalha em São Paulo/SP. Trabalha entre artes visuais, poesia e educação. Tem licenciatura em Arte pela Faculdade Belas Artes de São Paulo, e especialização em Artes Visuais pela UNESP. Em sua prática, olha para identidades, memórias e afetos das margens, misturando o que é público e o que é íntimo em contra-narrativas que borram ficção e realidade. Seu trabalho acontece, sobretudo, por meio da palavra e do desenho, como instalação, publicação e processos de encontro.

Seus principais trabalhos incluem O professor deverá ser o último a se retirar, mesmo nos dias de chuva (Temporada de Projetos do Paço das Artes); Intervalo (Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo); Alugo para rapazes (prêmio-publicação Lamparina Luminosa); escola de faz-de-conta (ProAC LAB) e Diário 366 (Centro Cultural dos Correios São Paulo e livro premiado pela LAB SBC/Paradoxa Cultural). Participou da 33a Bienal de Arte de São Paulo, como artista residente na obra de Mark Dion, da 21a Bienal Internacional de Arte de Cerveira, e dos programas de residências da fábrica de lápis Viarco, em Portugal e do Instituto de Artes de Ouro Preto. Integra o grupo Práticas Compartidas e tem trabalhos publicados em livros e revistas do país e exterior. Além de diversos prêmios-aquisição em salões de arte, suas obras compõem também acervos públicos como o do Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, do MAR - Museu de Arte do Rio de Janeiro e da Biblioteca Instituto Moreira Sales.

Sobre o Atelier 284
Espaço expositivo, de troca de saberes e integração de ofícios, o Atelier 284 é um projeto da artista visual Mariana Porto, que surgiu em 2019, no Jardim Paulistano, em São Paulo.


SERVIÇO RÁPIDO
Exposição solo "FRAGMENTO - MEMÓRIA" (Tudo parece já ter sido assim antes) da artista visual Carol Ambrósio

curadoria: Laerte Ramos
texto crítico: Bruno Novaes
visitação: até 18.12.2022
segunda a sexta-feira, 10h às 18h
[preferencialmente agendamento de visita por DM ou
pelos números tel: (11) 986.999.978 / (11) 996.188.617]
local: Atelier 284
rua maria carolina, 284
jardim paulistano - são paulo - sp - 01445-000
valor: gratuito
faixa etária: livre

redes sociais
Carol Ambrósio @carolambrosio
Laerte Ramos @laerteramos
Bruno Novaes @brunonovaes
Atelier 284 @atelier_284
 
créditos
obras: Felipe Berndt / Divulgação
retrato: Lufe Gomes / Divulgação
FOTOS (alta/baixa): https://we.tl/t-MKnOVYCHcn
 




Obra da artista Carol Ambrósio Obra da artista Carol Ambrósio Obra da artista Carol Ambrósio




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