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A parceria entre a instituição, SP-Arte e a Mostra de Performance Arte VERBO tem como objetivo disseminar a performance como parte do que se conhece hoje como arte de vanguarda. Foto: Divulgação |
Dia 8 de abril - ABERTURA para convidados / quarta-feira
Diálogos silenciosos (Anna Leite, 2014)
performance: 16h às 21h
sinopse: A performer, trajando vestido de algodão cru, age sobre instalação formada por chão de lona branca (6mx10m), varais de fio de aço, mesa redonda de madeira ao centro, talheres e louças, cestos de vime cheios de cabelos e diversas vasilhas com mel, melado e glucose. Durante horas, a artista junta tufos de cabelo com o mel/melado/glucose e pendura a mistura nos varais. Aos poucos, a gravidade puxa os pedaços de massa para o chão. O vestido da performer, assim como o chão, os varais e os utensílios,vão se manchando com os materiais que a performer junta, sempre em gestos simples, com as mãos.
Dia 9 de abril / quinta-feira
Diálogos silenciosos (Anna Leite, 2014)
performance: 13h às 16h
Parábola (Leonardo Akio, 2010)
performance: 17h às 18h30
sinopse: O objeto performático consiste em longa haste de ferro com suporte para o corpo. A ponta do objeto é colocada na quina entre a parede e o chão, e os performers usam o peso de seus corpos para vergar a linha de ferro. Colocada à altura dos quadris, o prolongamento entre objeto e pernas forma uma parábola.
Psicoretrato (Tatiana Schmidt, 2010)
performance: 19h às 20h30
sinopse: A artista se senta em prateleira a dois metros do chão vestindo figurino preto que oculta o rosto e os braços. Quatro pernas (preenchidas com espuma) saem de sua bacia, que se prolongam em direção ao chão,enroscando-se umas sobre as outras. Imóvel, seu corpo parece um boneco, a não ser nos pequenos movimentos de respiração e correção de postura.
Reconhecer-se (Mylene Signe, 2010)
performance: 21h às 22h
sinopse: A performer entra em espaço preparado com uma cadeira de madeira, mesa branca, bacias com água e tigelas com pedaços de gaze engessada. Ela se despe, senta-se e engessa a frente de seu corpo dos pés até o pescoço. Após alguns minutos, com movimentos sutis, ela desgruda o molde de si, levanta-se da cadeira, veste-se e sai do espaço, deixando sentada a imagem de seu corpo em gesso.
Dia 10 de abril / sexta-feira
Donas, sete histórias impessoais (Márcio Moreno, 2009)
performance: sessões às 14h, 15h e 16h
sinopse: Vestindo macacão de trabalho amarelo e portando uma mala preta, o performer entra no espaço previamente construído com diferentes nichos formados por caixotes de madeira e objetos, além de uma mesa de madeira retangular no centro. Ele se senta e liga o ipod já posicionado sobre a mesa. Escuta-se gravação de uma senhora contando evento autobiográfico; a seguir, o artista executa uma ação no espaço que remete à
fala da senhora, distorcendo-a sutilmente. Com movimentos meticulosamente estudados, repete-se o gesto de escutar uma gravação e executar uma ação similar até que a narrativa se torne cada vez mais absurda.
Vociferação itinerante (Victoria Pekny, 2013)
performance: 17h30 às 18h30
sinopse: A performer, sentada numa cadeira, mergulha uma caneta de bico de pena em sua boca cheia de nanquim e, a seguir, escreve sobre seu rosto. O gesto se repete inúmeras vezes, e seus traços criam manchas gráficas na superfície da pele com pedaços de palavras e linhas sobrepostas. A mesma ação é executada mergulhando a caneta em diferentes orifícios do rosto, como nariz e orelha.
Psicoretrato (Tatiana Schmidt, 2010)
performance: 19h30 às 21h
Dia 11 de abril / sábado
Corpo fechado (Felipe Vasconcellos, 2014)
performance: 14h às 15h
A herança do silêncio (Anna Leite, 2013)
performance: 16h às 17h30
sinopse: A performer veste uma grande saia branca estendida circularmente ao redor de seu corpo, sobre a qual se encontram várias xícaras antigas vazias. Ela se abaixa e puxa muito lentamente o tecido, até que uma xícara fique ao seu alcance. A artista pega um dos muitos bules ao seu redor e serve café na xícara, repetindo a mesma ação até que toda a saia tenha sido puxada para perto do seu corpo. A seguir, a performer se levanta e caminha para fora do espaço puxando, com muito esforço, a saia com todas as xícaras e bules, que se quebram e derramam o café pelo chão. Anna continua, nesta obra, sua pesquisa sobre atividades femininas em extinção.
Vociferação itinerante (Victoria Pekny, 2013)
performance: 18h30 às 19h30
Palhaço ergométrico (Felipe Bittencourt, 2010)
performance: 20h00 às 21h00
sinopse: O performer, usando maquiagem e nariz de palhaço, senta-se em bicicleta ergométrica posicionada no centro do espaço. Ele deve andar no aparelho até que toda a maquiagem escorra pelo suor.
Dia 12 de abril / domingo
Eu sou você (Merien Rodrigues, 2009)
performance: 15h às 16h30
sinopse: A artista entra no espaço vestida com calça e blusa pretas e portando um grande guarda-chuva preto fechado. Ela se coloca sob um cone pendurado no teto, abre o guarda-chuva, coloca-o sobre sua cabeça e puxa uma corda fina que pende do cone. Areia começa a escorrer sobre o guarda-chuva, que a artista manipula em círculos sobre sua cabeça. Os grãos acumulam-se ao redor de seu corpo, formando um círculo branco sobre o chão escuro. Quando a areia termina, a performer caminha para o cone à frente e repete a mesma ação, e assim sucessivamente. No final, ela deixa o espaço e fica a instalação com os círculos de areia desenhados no chão.
Palhaço ergométrico (Felipe Bittencourt, 2010)
performance: 17h30 às 18h30
Feita à mão (Luiza Oliveira, 2014)
performance: 19h às 21h
sinopse: A performer leva a grande trama de tricô, feita com os braços, pelos corredores da feira, até a arena. Ela continua a tecer até o encerramento do evento.
CORREDORES E RAMPA
Desajuste (Jorge Feitosa, 2012)
Interminente, durante toda a feira.
sinopse: O artista veste terno preto, camisa branca, gravata e tênis. Ele caminha pelo espaço puxando, com uma corda amarrada em sua cintura, uma tábua de madeira a 5cm do chão, sobre rodas, na qual uma jovem, vestindo malha cor da pele, deita-se encolhida de lado. A moça parece dormir, totalmente passiva. O performer
cuida para que a jovem não caia do carrinho, às vezes ajeitando-a no meio do percurso. Jorge Feitosa discute o peso e o amor de carregar seu lado feminino.
Feita à mão (Luiza Oliveira, 2014)
quinta e sexta das 18h às 21h, sábado das 15h30 às 19h30, domingo das 17h às 19h.
sinopse: A performer faz tricô com seus braços, criando uma trama gigante e colorida que vai se aglomerando ao seu redor. Às vezes, ela caminha amarrada à trama para mudar de lugar.
Parábola (Leonardo Akio, 2010)
domingo: 15h às 16h30
sinopse: Um grupo de performers cria parábolas em volta do prédio pressionando os objetos performáticos na quina da parede/chão.
Identidades (Julia Cavazzini, 2014)
Contínuo, durante toda a feira.
sinopse: Sobre uma mesa encontram-se uma máquina de escrever e muitos papéis que imitam RGs. A performer monta, na hora, documentos para os espectadores. Todas as informações são inventadas de acordo com a imaginação da artista, inclusive alguns traços da personalidade. O documento é entregue ao espectador.
Reflexos (Felipe Vasconcellos, 2013)
domingo
sinopse: O performer veste roupa formada por pequenos espelhos, cobrindo inclusive seu rosto, mãos e pés. Ele caminha lentamente por espaços internos e externos, prédios e parques, colocando-se perto dos transeuntes, sem nunca falar. As reações dos espectadores são as mais diversas, do encantamento à repulsa, do riso à agressão.
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