Século XX - Anos 90 aos dias de hoje
A geração entre 15 e os 30 anos é uma geração decisiva para a moda dos anos 90. A música tecno e o vestuário em materiais sintéticos evidenciam que o culto ecológico dos anos 80 já não é tão forte. As profissões relacionadas com a informática e com a comunicação tornaram-se muito importantes, além de marcarem o dia-a-dia dos anos 90. Na última década do segundo milênio, a moda inspira-se em muito do que já passou. Os desenhistas de vanguarda vem da Inglaterra e Bélgica, mas a Itália dita as tendências. É a década da Prada, Versace, Armani, Dolce e Gabanna e Gucci, entre outros. A silhueta considerada ideal pelas mulheres é a dos manequins com braços e pernas finas, estilo adolescente. A lei agora é “menos é mais”.
As saias cobrem os joelhos e as calças tornam-se uma realidade. As roupas de desporto emprestam forma e utilidade. As transparências e decotes em todas as coleções tornam o busto objeto de desejo, fazendo com que a indústria dos seios de silicone crescesse com muita rapidez. O vestuário é inspirado na moda de 60 e 70, mas não é simplesmente imitação.
É combinado de forma eclética com outros estilos, juntamente com elementos novos de origem tecnológica, e inspirados no webdesign e na sociedade de consumo. É quase obrigatório entre os jovens ter telemóvel. O computador portátil faz parte da indumentária de quem já esta na vida profissional.
Com o regresso dos ingleses ao mundo da moda encerra-se, de certa forma, um ciclo: a Alta-Costura começou há cerca de cem anos com um inglês em Paris, Charles Worth. Agora recebe novamente impulsos novos e importantes da parte de estilistas ingleses. Paris continua a ser considerada a capital da moda. No entanto, o termo “moda” deixou de ser apenas sinônimo de “moda francesa”. Antes pelo contrário, ao longo do século XX a moda transformou-se cada vez mais num fenômeno internacional, no melhor sentido do termo. A moda futurista começa a aparecer no final da década de 90, junto com as necessidades da sociedade moderna de ser cada vez mais prática, versátil, conceptual, veloz e criativa. E os designers, os estilistas e a tecnologia passam a investir neste mercado com todas as forças.
Quando pensamos no que se passou, lembramo-nos das fibras naturais, tecidos feitos à mão, e das eternas silhuetas. O presente da moda é apreciado, preenchido com arte da máquina e o avanço da tecnologia em fios, tecidos e acabamentos. O futuro carrega a chave da inovação, conveniências modernas e a criatividade inesperada.