A MODA tem suas primeiras impressões há muitos anos atrás, mas ganhou vida longa e robusta na Europa medieval cristã, junto com ideais religiosos e intelectuais de elevação do espírito e da mente acima do mundo material e carnal, propôs um sistema novo, obrigatório, para a elegância ocidental. Nos séculos XVII e XVIII, a nobreza ditava as leis, seguida e imitada pela alta burguesia.
Em 1858, desponta Charles Frederick Worth, considerado o primeiro estilista de alta-costura, empenhado em impor seu estilo, já que não se limitava a desenvolver os modelos que suas clientes pediam. O relacionamento de executante e senhor se modifica, então para criador e cliente, permitindo à Moda evoluir com rapidez ao ciclo das estações climáticas.
Com o crescimento das cidades e com a organização da vida nas cortes, o interesse pelo traje e pelas constantes variações no estilo de vestir ficou mais evidente. Criou-se um ambiente favorável ao hábito de imitar as inovações lançadas por determinado grupo ou indivíduo de prestígio, reproduzidas rapidamente pelos grupos imitadores receosos de parecerem isolados dentro da estrutura da sociedade.
No século XVII a burguesia se lançou na competição pelo poder, imitando o estilo de vestir e a aparência da elite, inclusive modificando o rosto, a cor da pele e os cabelos. À partir do século XVIII, com o industrialismo, começaram a surgir todas as manifestações características da moda tal como atualmente a concebemos. Este período coincide com o nascimento da indústria em grande escala e com a ascensão ao poder de uma nova classe: a alta burguesia.
No século XIX, o poder se transfere da aristocracia dominante para a burguesia rica da era industrial, que aceita as criações dos novos mestres da costura. Funciona muito bem o jogo de poder entre os costureiros e os clientes.
Após a Segunda Grande Guerra Mundial, a elegância assume o poder pelas mãos de outro importante designer. O new-look de Dior, marcou a volta da feminilidade perdida e impôs uma elegância sofisticada, revelando um fenômeno social, já que a classe dirigente francesa retomou o poder da Moda. Naquele mesmo ano, 1947, começaram as primeiras missões européias de produtividade aos Estados Unidos com o objetivo de conhecer a estética racional americana. O casual wear, que surgiu na Califórnia, e aliava estética e conforto às peças de roupas simples. Os modelos eram elaborados por máquinas programadas e todas as operações eram racionalizadas: padronizaram-se os tamanhos a partir de medidas codificadas de busto/cintura/quadril, definiram-se possíveis combinações de cores, materiais e estampas, sempre a partir das formas básicas.
No período pós-guerra, os valores do mundo viriam a se expressar através da Moda: na América surgiu a mensagem do prêt-à-porter, com a proposta de artigos belos, funcionais e descontraídos, e a Europa tornou a valorizar o sofisticado, através do ressurgimento da alta-costura. Anúncios publicados em revistas e jornais são documentos representativos das tendências de cada época e reflete em seus trabalhos os gostos, o vocabulário e as aspirações da sociedade. Arte essencialmente prática, tendo como objetivo promover a venda, a propaganda é um retrato fiel de seu tempo e da cabeça das pessoas.
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