A Revolução Científica foi o alicerce para o Iluminismo do século XVIII, estabelecendo o apogeu da modernidade.
Os philosophes tinham como objetivo compreender a natureza e a sociedade, através da razão. Paris foi o epicentro dessa filosofia, encontrando adeptos em toda Europa e América do Norte.
O Rococó foi uma arte requintada e aristocrática, que privilegiou valores ornamentais e decorativos buscando expressar através da leveza e da delicadeza.
O período de transição foi denominado de Regência (1715-1730 Philipe d’Orleans), sendo que o Barroco esteve associado à Luís XIV e o Rococó à Luís XV.
No período do Rococó (1730-1789), decorar excessivamente foi o valor predominante.
A moda manteve-se com toda a pompa e rigor já existentes, porém as roupas eram mais fáceis de usar, a renda permanecia em vigor, o volume das perucas diminuíram, mas passaram a ser empoadas com pó branco, predominando o penteado baixo.
Na moda feminina, a flor foi o grande ornamento, tanto as naturais quanto as artificiais. Os vestidos eram denominados abertos, aquele composto por corpete decotado em formato quadrado com mangas até os cotovelos terminadas em babados de rendas e lacinhos de fita, caracterizado pelo recorte frontal na sobre-saia que deixava aparecer a saia de baixo repleta de ornamentos ou os fechados, que tinham as mesmas características, porém sem ter a sobre-saia aberta. Nas costas eram comum ter pregas largas, denominada à Watteau, que prendiam desde os ombros até o chão. Os volumes das saias eram obtidos através de armações denominadas paniers (cesto, em francês), eram de galhos de salgueiro ou vime, em tecidos em seda ou em brocados de inspiração na natureza e delicados sapatos.
Para os homens a toilette era composta de cullote justo até os joelhos, camisa, colete, casaca, maias brancas e sapatos de saltos. Os cabelos ou perucas (naturais, de crina de bode, cavalo ou fibras vegetais) eram amarrados em rabo de cavalo, além de empoadas de cinza ou branco com um laço de fita de seda preta na nuca, outro na ponta do rabo e chapéu tricórnio na cor preta. Foi a França lançando a moda de Luís XV e influenciando toda a Europa.
A partir de 1760, uma grande influência na moda vem da burguesia campestre inglesa, uma nítida referência de praticidade e simplicidade nas roupas.
No último momento do Rococó, em 1774, Luís XVI subiu ao trono e sua esposa, a austríaca Maria Antonieta, tornou-se Rainha da França.
Na moda feminina o que marcou foram os penteados, levados às últimas conseqüências em proporção e enfeites. Feitos com os próprios cabelos, utilizavam-se de enchimentos para obterem volumes consideráveis, empoavam-nos e enfeitavam-nos com cestos de frutas, caravelas, cenas pastorais, moinhos de ventos, borboletas, etc.
O Rococó foi ligado aos penteados exagerados, saias de enormes volumes laterais e os decotes dos corpetes que se tornaram mais profundos, muitas vezes ornados sobre os ombros com um lenço branco dobrado em formato triangular, denominado de fichu.