Congresso Internacional Abit 2024. Crédito: divulgação. |
|
O Congresso Internacional Abit 2024, o maior encontro de empresários e executivos têxteis e de confecção no Brasil, escolheu a Bahia para realizar a nona edição do evento, nos dias 30 e 31 de outubro, no Auditório do SENAI Cimatec, em Salvador. O Congresso trará como tema "Conexões Brasil – Mundo: Caminhos Estratégicos para Competitividade" e definiu a capital baiana pelo histórico têxtil do Estado (onde essa indústria começou) e por sua importância como produtor e exportador de fibras naturais.
Durante o Congresso, serão apresentados dados de um estudo inédito realizado pelo Observatório da Indústria FIEB, com apoio do IEMI - Inteligência de Mercado e do SENAI Cimatec, apresentando dados relevantes do segmento na esfera estadual.
De acordo com dados IEMI, a Bahia possui mais de 400 indústrias têxteis e de confecções instaladas, gerando mais de 35 mil postos de trabalho com produção de cerca de 200 mil toneladas apenas em 2023, além de um faturamento médio de 9,5 bilhões de reais. No ranking nacional, o setor baiano detém 1,7% do total das empresas instaladas da indústria têxtil e de confecção brasileira, empregando 2,7% da mão de obra e produzindo 5,6% do volume total. A Bahia está na décima posição dentre os maiores produtores do Brasil, porém mantém a terceira posição de exportador de algodão e fibras naturais como sisal, por exemplo.
Apesar da Bahia produzir mais insumos do que manufaturas têxteis, o setor é um importante gerador de empregos. Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), revela que 13 mil desses postos de trabalho encontram-se no segmento têxtil e 22,7 mil, no de confecção. "Parte expressiva do contingente de recursos humanos é composta por mulheres, como ocorre nacionalmente", ressalta, enfatizando: "Tendo como base principalmente micro e pequenas empresas, o setor, de acordo com o IBGE, é o 12º setor que mais cria empregos na Bahia, gerando massa salarial de R$ 270 milhões por ano".
"Nosso estado também apresenta grande potencial para ampliar a fabricação de têxteis e confeccionados de modo significativo, pois é o segundo maior produtor de algodão do País e se destaca, também, nos filamentos artificiais e sintéticos, principalmente poliéster e poliamida", observa Hari Hartmann, presidente do Sindvest e diretor da FIEB, concluindo: "Temos a expectativa de que o Congresso Internacional Abit em Salvador contribua para dar tração aos investimentos".
Nesse sentido, as exportações foram fundamentais para o sucesso baiano. Conforme informações da Abit, os produtos mais exportados do estado foram: fibras têxteis em primeiro lugar (poliéster, linho, algodão, fibras naturais, artificiais e sintéticas); fios em segundo (rami); e filamentos em terceiro (poliamida e outros poliésteres, como o industrial).
Informações e inscrições em www.congressoabit.com.br
|