Hering apresenta ícones de Natal em sua campanha estrelada por Bruna Marquezine e os irmãos Hilbert

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A marca promove uma série de iniciativas como conteúdos digitais estrelados por celebridades, além da inauguração de uma pop-up store inédita. Fotos: Divulgação     Neste Natal, a Hering convida os brasileiros a celebrarem suas raízes e a encontrarem o verdadeiro significado das festas: a união, a história e o aconchego nas pequenas coisas que nos conectam. Desde 1880, a Hering está presente na vida das famílias, atravessando gerações e dialogando com o espírito do tempo – e, por isso, é um verdadeiro ícone do Natal brasileiro. A marca reforça seu legado com uma campanha que traz uma série de iniciativas como conteúdos digitais estrelados pela atriz e embaixadora da marca, Bruna Marquezine e os irmãos João e Francisco Hilbert, filhos de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, além da inauguração de uma pop-up store com experiências abertas ao público.   Como teaser da campanha, a Hering promoveu uma experiência inédita para a mesa natalina: uma receita brasileira de panetone de ch...

NEGÓCIOS: A reforma tributária, os efeitos precisam ser positivos




FENACON


A tão sonhada reforma tributária é uma necessidade para o país. No pós-eleição, entendemos que pela composição da Câmara e do Senado Federal, se desenhou uma oposição mais forte, logo, a previsão era de dificuldade para a aprovação das reformas que o governo pretendia. Mas, com as reeleições dos respectivos presidentes de ambas casas do legislativo, o governo demonstrou certa força e algumas nuvens foram dissipadas. 

De qualquer jeito, há um receio de que a reforma seja aprovada de uma forma que não seja benéfica, pois o custo da transição é muito alto. É importante frisar que a reforma tributária precisa ser positiva, trazer ganhos efetivos, não pode ser igual ou parecida com o que temos e isso é uma preocupação. A análise e o debate têm que ser essencialmente técnicos, e não só político. Com relação às mudanças, entre diversos projetos que tramitam com temas tributários, estão em pauta duas PECs, a 45 e a 110, cujos conteúdos são muito próximos, inclusive há tendência para unificar os textos.

Na essência, a reforma tributária está tratando do imposto sobre consumo, unificando alguns tributos em um só. Uma unifica cinco tributos e a outra, nove, além de prever a devolução do imposto sobre consumo ao trabalhador de baixa renda. No primeiro momento é interessante, mas pode ser algo muito burocrático e estamos falando de simplificação. Além disso, o texto prevê ampliação da base de tributação, incluindo atividades que hoje não são tributadas, como aluguel, e cria imposto seletivo para produtos não essenciais, como bebidas alcóolicas e cigarros.

Com relação a alguns segmentos que podem ser prejudicados, o principal eu diria que é o de serviços, pois pelo modelo da não cumulatividade, na qual a apuração considera débito e crédito, não tem insumos. O seu principal insumo é a folha de pagamento, a qual não há previsão de gerar crédito. De forma semelhante é o agronegócio. Hoje, esse setor  tem uma previsão de crédito presumido que vai deixar de existir. Por outro lado, o setor da indústria será beneficiado, pois, ao contrário dos serviços, possui muitos insumos que geram créditos.

Assim, fica evidenciado que um dos grandes problemas da reforma é o tratamento de atividades com características diferentes com alíquotas iguais. As mudanças são necessárias, mas não se pode, por meio do engessamento das alíquotas únicas, onerar de forma pesada alguns segmentos. 

Nesse contexto, o diálogo é muito importante para encontrar um caminho e não prejudicar algum determinado segmento. O importante é que a reforma possa trazer confiança ao mercado e à economia, bem como atrair novos investimentos pelo simples fato de trabalhar simplificação e segurança jurídica. 

Assim, as empresas podem consumir menos energia e dinheiro na apuração dos impostos e ter mais assertividade no seu planejamento, a fim de que no futuro próximo não surjam surpresas por interpretações equivocadas ou mudança de entendimento que podem ocorrer no Judiciário, por exemplo. Se as empresas tiverem essa segurança, com menos envolvimento para atender à questão fiscal, poderão ganhar mais confiança, de modo a ser mais segura a geração de emprego e renda.

 

 Artigo do Diogo Chamun, diretor de políticas estratégicas e legislativas da FENACON.



Diretor de políticas estratégicas e legislativas da FENACON, Diogo Chamun.






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