Loja com cara de casa: Maria Filó inaugura segunda unidade com nova identidade visual em São Paulo

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O projeto, assinado por Erick Figueira de Mello, faz parte do novo momento da marca. Fotos: Divulgação     Como parte da nova fase da Maria Filó, os pontos de venda também estão ganhando uma nova identidade. O projeto é fruto da colaboração entre Maria Rita, diretora criativa da marca, e Erick Figueira de Mello, do Estúdio Figueira , que imprimiram suas autenticidades e bom gosto, consolidando o conceito de lar à proposta dos espaços. São Paulo acaba de receber a segunda loja com essa identidade e projeto, no Morumbi Shopping. Para celebrar a novidade, foi realizado um coquetel de inauguração, no dia 18 de setembro, que contou com convidados especiais.   "Quando pensamos sobre o que queríamos para esse novo movimento da marca, de ter lojas com 'cara de casa', na hora pensei no Erick. Foi ele quem fez o projeto da minha casa e o resultado ficou muito especial. Sabia que com a loja não seria diferente.", comenta Maria Rita, diretora criativa da Maria F

Sistema promove o crescimento da cadeia produtiva da moda nacional



O Sistema Moda Brasil (SMB), que objetiva promover o desenvolvimento dos setores da moda no país por meio da articulação público-privada, foi lançado no Fashion Rio, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O sistema integra o Plano Brasil Maior.

O SMB reúne as cadeias produtivas vinculadas à moda no país (couro, gemas e joias, têxtil e confecções, calçados e artefatos) e órgãos do governo como a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério da Cultura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além do próprio MDIC. Também é membro fixo do sistema o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

É uma reunião para fortalecer o sistema e as políticas do setor, disse o secretário executivo do MDIC, Alessandro Teixeira. Acrescentou que, na prática, as ações para o desenvolvimento das cadeias de produção da moda no Brasil vão desde a promoção comercial até o treinamento e a qualificação.

Nós temos um grande desafio, destacou Teixeira. A indústria precisa se modernizar, porque ela depende da criatividade e da inovação e, portanto, esses elementos têm que estar configurados em políticas públicas que não perpassam somente o MDIC. Está todo o governo engajado, desde o financiamento do BNDES, à política tributária que nós fazemos, ao apoio de instituições como o Sebrae e o Ministério da Cultura. Todas elas são fundamentais para a gente poder trabalhar.

Alessandro Teixeira espera, no curto prazo, conseguir manter o nível de emprego nessas indústrias, elevar as exportações e continuar defendendo a indústria nacional por meio das ações de defesa comercial. Ele observou que algumas políticas lançadas recentemente pelo governo, como a desoneração da folha de pagamento, já surtiram efeito sobre os setores da moda, que têm mostrado recuperação da mão de obra.

O diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Frederico Bernardo, disse à Agência Brasil que as expectativas são grandes. Elas se baseiam na ideia que, cada vez mais, o trabalho unido consiga dar uma visibilidade maior à moda brasileira, principalmente no exterior. Ressaltou que a união de todos os setores ligados à moda não é uma iniciativa muito comum em outros países. Por isso, ela representa uma novidade. Assim, a gente consegue divulgar melhor as coisas boas que o Brasil faz.

Para o vice-presidente da Associação Brasileira dos Estilistas (Abest), Roberto Davidowicz, o Sistema Moda Brasil vem para valorizar o design de criação da moda brasileira, que é o que gera o crescimento das marcas, dos negócios, da economia como um todo. Isso, segundo ele, gera valor agregado. Davidowicz avaliou que, ao integrar as iniciativas privada e pública, o SMB é um movimento proativo. Então, é positivo.

Quem também está acreditando no sucesso do sistema é o presidente executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello. Porque nós temos visto, no caminho do projeto, que a união de forças entre os segmentos que têm interesse na questão da moda dá mais sustentabilidade e mais força a esse projeto, levando o Brasil, de uma forma forte para o exterior, associando todos os produtos e recursos naturais que nós temos. Bello ressaltou que esse é o caso do couro, das gemas e joias e dos calçados brasileiros, que têm uma qualidade excelente.

A diretora de Gestão e Planejamento da Apex-Brasil, Regina Silverio, informou que a entidade vem trabalhando com os setores que compõem o SMB e que participam do Conselho de Competitividade do Plano Brasil Maior há mais de dez anos. Com apoio da Apex-Brasil, eles criaram uma marca própria comum (Brazil Fashion System).

A expectativa é a gente começar de fato agora a implantar medidas que estão ligadas à questão estratégica e sistêmica, como já foram implantadas algumas [ações] em relação à desoneração da folha de pagamento, carga tributária, como também medidas mais operacionais ligadas à capacitação, posicionamento, marcas, exportação, disse.

Regina Silverio assegurou que a ação da iniciativa privada é fundamental para o desenvolvimento da moda nacional. Porque ela veio alinhar o que a gente está fazendo, mas focado na demanda específica existente. Porque não adianta a gente desenvolver ações que não vão ao encontro das necessidades do setor, ressaltou.

De acordo com dados fornecidos pela Abest, as cadeias da moda que fazem parte do SMB respondem pela geração de 2,358 milhões de empregos diretos, englobando 54,6 mil empresas em todo o país.

  Fonte: Agência Brasil

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