Ashua Curve & Plus Size amplia pontos de venda físicos no Brasil e Uruguai

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Expansão, que reforça estratégia omnicanal da marca, inaugura mais 11 espaços dedicados em lojas da Renner até o fim de 2024. Foto: Divulgação   A Ashua, marca Curve & Plus Size da Lojas Renner S.A., vai abrir 11 novos pontos de venda físicos até o fim de 2024. Os corners, como são chamados os espaços dedicados à marca e que funciona dentro de unidades da Renner, serão implementados em sete Estados brasileiros e em Montevidéu, no Uruguai. Além de reforçar a estratégia omnicanal da marca - que nasceu digital em 2016 e evoluiu para loja física em 2018 -, a expansão aproxima a marca de novos públicos. Os corners têm entre 35 e 40m² e serão inaugurados nas cidades de Goiânia (GO), Brasília (DF), Campinas (SP) e Joinville (SC). O Estado de Minas Gerais ganhará dois pontos de venda novos, sendo um em Belo Horizonte e um em Uberlândia. O mesmo ocorre com o Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Passo Fundo) e o Paraná (Londrina e Curitiba). Em Montevidéu, a Ashua implementa seu qua...

CIBERMODA: do Punk ao Cyberpunk.

  Muitos não entendem a conexão entre o Cyber e o “Punk”. Vamos fazer uma breve apresentação do Punk, movimento inglês da década de 60 e 70, constituído em Londres por meia dúzia de pessoas outsiders (na época, estudantes, desempregados, prostitutas, etc.) que freqüentavam locais underground. O movimento ganhou destaque com a banda Sex Pistols – quarteto musical formado pelos desempregados Johnny Rotten (vocalista), Steve Jones (guitarrista), Paul Cook (guitarrista) e Glen Matlock (baixista), que posteriormente foi substituído por Sid Vinicius. A banda se tornou o maior ícone do movimento punk. Criada em uma Inglaterra em crise política e econômica, ela ganhou destaque na mídia e no mainstream (grande público) devido ao visual rebelde (eram vestidos pela estilista Vivienne Westwood) e ao rock distorcido e cru, indo totalmente ao contrário da música hippie da época.

 A filosofia punk era a do « se você não gosta do que existe, faça você mesmo – ou, simplificando, o lema do it yourself. Baseados nessa filosofia os adeptos do movimento passaram a criar as próprias vestimentas, com uma moda exclusiva e a sua própria música. Atingindo todas as classes sociais “Jovens de diferentes grupos socioeconômicos, diferentes origens e diferentes países se identificaram imediatamente com o movimento, como forma de negação e de revolta” (FERREIRA, 2006, online).

 Mas o movimento deixou resquícios em várias áreas, passando pela música, literatura, moda, atingindo a cultura eletrônica, digital e chegando ao Cyberpunk (anos 80 - anos 90). A palavra cyberpunk não foi inventada por nenhum dos cinco autores Bruce Sterling, Rudy Rucker, Lewis Shiner, John Shirley e William Gibson que se juntaram e criaram um grupo denominado O Movimento, que depois foi rebatizado de O Movimento Cyberpunk. A palavra foi tomada de empréstimo de um conto de Bruce Bethke sobre hackers adolescentes, escrito em 1980. Depois de sofrer um ataque de hackers, Bethke decidiu escrever essa história e criou esse título na tentativa consciente de inventar um neologismo que exprimisse a justaposição: atitudes punk e alta tecnologia.

 Os cyberpunks são outsiders, criminosos, visionários da tecnologia. Eles encarnam, na ficção e na vida real, uma atitude de apropriação vitalista da tecnologia. Como parte da cibercultura, o estilo cyberpunk aponta para uma sinergia entre as tecnologias digitais do ciberespaço e a socialidade contemporânea. O Cyberpunk é a raiz da Cibercultura.

 O termo cyberpunk aparece para designar um movimento literário no gênero da ficção científica, nos Estados Unidos, unindo altas tecnologias e caos urbano, sendo considerado como uma narrativa tipicamente pós-moderna. O termo passou a ser usado também para designar os "ciber-rebeldes", o underground da informática, com os hackers, crackers, phreakers, cypherpunks, otakus, zippies. Esses seriam os cyberpunks reais. Assim, o termo cyberpunk é, ao mesmo tempo, emblema de uma corrente da ficção-científica e marca dos personagens do submundo da informática. (LEMOS, 2004, online).

 A atitude forte no movimento punk também está presente no Cyberpunk; como confirma Amaral, o cyberpunk nos Estados Unidos é um filhote da ideologia californiana da década de 60. Essa ideologia desemboca nas atitudes dos hackers que acreditam no livre-fluxo de informação e na pirataria de dados.

 O cyberpunk está presente na ficção, nas ruas, nas artes, na literatura, no cinema, no imaginário, na comunicação, na moda, na cultura contemporânea e gera subculturas. O cyberpunk saiu do “gueto literário”, principalmente através da disseminação de seus conceitos pelas imagens cinematográficas, músicas (bandas de música eletrônica/rock industrial), histórias em quadrinhos, desenhos animados, jogos, vestimentas, etc.

 A popularização da cultura cyberpunk deve-se aos meios de comunicação de massa, à tecnologia e ao imaginário, que possibilita a criação de inúmeras subculturas. Concluímos que o cyberpunk não existiria sem a tecnologia.

 Na pós-modernidade tudo se mistura, completa, conecta, transforma, criando sub culturas, tribos etc.. A narrativa cyberpunk caracteriza-se por ser uma mistura de estilos (fantástico, distópico, urbano, tecnológico), utilizando-se da sátira (paródia e pastiche) e de outras formas literárias, como o horror, o policial, o fantástico. Assim, o cyberpunk não é só um conceito, mas uma conseqüência da síntese social, nascida nos anos 80, pela mistura de cultura tecnológica e ativismo underground.

 Saem de cena os implantes metálicos e entram as bio e nanotecnologias (aproximando-se do biopunk, um dos subgenêros do cyberpunk). Ainda podemos entrar no imaginário cyberpunk, que abre espaço para o orgânico e o inorgânico, o natural e o artificial, a vida e a morte, o indivíduo e a tribo. A biotecnologia está influenciando a moda constantemente através dos tecidos inteligentes e a indústria têxtil tem se esmerado em usar toda a tecnologia mundial disponível para criar fibras e tecidos cada vez mais ajustados ao estilo de vida moderno. O cyberpunk possui uma estética de ficção que refletiu e reflete no visual, na moda, no consumo, criando subculturas, tribos, misturando estilos e criando uma moda que sofreu influência da moda punk.

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