Camargo Alfaiataria Revela a Coleção Evolution 2024

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  Desfile, dia 22 de abril, marca a apresentação da coleção, com mais de 50 looks, em ternos bem cortados, macacão em alfaiataria, malhas ajustadas, peças aerodinâmicas e recortes que permitem respirabilidade. Imagens: Divulgação     No cenário da moda masculina, a Camargo Alfaiataria se destaca mais uma vez com o lançamento da coleção Evolution 2024. Com desfile de mais de 50 looks, ele não só promete ser um espetáculo visual na passarela de 60 metros, mas também estará acessível globalmente via transmissão ao vivo no YouTube e no Instagram, destacando o compromisso da marca com a acessibilidade e a inovação digital.   A essência da coleção Evolution 2024 centra-se na figura do homem contemporâneo, que é ao mesmo tempo criador e consumidor de beleza e inovação. Inspirando-se em esportes que representam a velocidade e a superação, como motovelocidade e automobilismo, cada peça reflete uma fusão entre funcionalidade e estética, projetada para empoderar o homem moderno em sua

DESIGN: o calendário e cronograma da criação industrial têxtil.


 
 A apresentação de duas coleções por ano, impõe um sistema complexo de gestão de informação e das intervenções dos diversos agentes que deverá ser coordenado.

 Como já vimos, a moda passa por vários níveis, funciona através de um extenso mecanismo industrial, que começa na produção das fibras e dos fios que vão compor os tecidos, até a confecção sob forma de roupas e a comercialização no retalho.

 Foi Françoise Vincent-Ricard, autora do livro “As Espirais da Moda”, a primeira a propor uma organização da estética e promoção industrial, criando em 1966 um escritório em Paris chamado Prosmotyl. Segundo VICENT-RICARD, as regras básicas para o estabelecimento de um calendário de moda para cada estação são as seguintes:

• Com 2 anos e meio de antecedência são pensadas e determinadas as cores. Até então os tecidos usados na confecção industrial eram sem vida, geralmente em tons neutros de cinzento, azul-marinho ou bege escuro. Era muito raro aparecer um colorido vibrante. Assim, foi preciso construir um sistema que fosse fácil de ser aplicado, não mais optando por acaso por determinada cor. A apresentação conjunta de toda uma gama de cores requeria: a adoção de um determinado numero de cores, sempre renovadas, a cada estação; novos coloridos considerados como promoção, primeira estação; combinações de cores entre si; criação de harmonias a partir de cores frias e cores quentes; a possibilidade de abrir mão das cores mais clássicas ou mais subtis, conforme o estilo da empresa.

• Com 1 ano e meio de antecedência é preciso considerar os fios e os tecidos. A indigência e a multiplicidade dos desenhos, motivos e grafismos das coleções de tecidos fizeram com que os representantes, ao apresentarem às confecções malas repletas de amostras, lançam mão de argumentos voltados para os hábitos dos clientes.
 Foi preciso levar os industriais a considerar processos de reprodução em tecidos que pudessem ser fabricados em série, limitando deliberadamente as cores, as harmonias e os grafismos. A estruturação do conjunto de uma coleção, numa empresa, requer que se associem, num mesmo estilo, cores, bases de qualidade e desenhos.

• Com 1 ano de antecedência, é preciso considerar as formas. Foi necessário um grande esforço para realizar um trabalho em profundidade que permitisse levar o estilo às confecções, considerando que a maratona dos primeiros estilistas industriais teve início em 1959. Num período limitado de tempo, dedicado duas vezes por ano a criar a coleção, deve tratar-se dos seguintes assuntos: o plano da coleção; posição de mercado, preço, cronograma, definição de estilo; pesquisa de formas para uma linha geral, rústica ou requintada; os materiais adaptados e seu uso para a criação de silhuetas; seleção geral equilibrada, mantendo-se o sentido de proporções e detalhes.

• Com 6 meses antes de antecedência são apresentadas e vendidas no retalho.

 Uma observação importante, esse tempo já não corresponde à realidade, pois os prazos têm sido encurtados, em função da evolução tecnológica, do acesso fácil à informação e da abertura nos mercados. Também, podemos dizer que essa organização entre os elos da cadeia têxtil é teoricamente perfeita, mas freqüentemente não se realiza na prática.

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