Século XX - Anos 60
Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos, a moda focaliza os jovens, ampliando a massa consumidora. As jovens correm nas lojas todo mês para atualizar o visual. Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento. Uma das manias dessa época foi o vestido tubinho com botas de cano longo (brancas na maioria das vezes). Houve também o surgimento da arte POP, filmes e peças revolucionários. A louca coleção metálica de Paco Rabane levava à era espacial.
As primeiras lojas de venda por catálogo especializadas em moda juvenil foram abertas. Os grandes armazéns abriram secções onde se vendia somente “moda jovem”. Começaram também a abrir as primeiras boutiques, que eram um novo conceito de loja, onde se vendia vestuário moderno e jovem. O fenômeno da moda de massas demonstra claramente que a imagem dos produtos de moda de origem francesa deixaram de ser os únicos a fazer ou a ditar a moda. Os jovens começaram a criar a sua própria moda, que serve agora de inspiração para as coleções de Alta-Costura ou de pronto-a-vestir dos grandes costureiros.
OP-Art, Pop-Art, música Rock, os Beatles – no domínio das artes predominavam as experiências novas, a ruptura com o que era considerado obsoleto e a procura do novo e espetacular. Também neste domínio, o conceito resumia-se a três termos: rápido, reprodutível e consumível.
O final da década de 60 representa uma época de muita incerteza, surgindo assim dois novos movimentos que afetaram a moda: a revitalização da volta à natureza e o impacto do movimento feminista. Yves Saint Laurent, Paco Rabanne, Courréges, Pierre Cardin e a inglesa Mary Quant (a inventora da mini-saia) souberam tirar proveito da moda jovem, tornando-se craques nesta década. Chega ao fim os anos 60, coroados com a chegada do homem à Lua, em Julho de 1969. E em Agosto do mesmo ano acontece um grande show de rock, o "Woodstock” que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias que ficou caracterizado pelo amor, música, sexo e drogas.