Ashua Curve & Plus Size amplia pontos de venda físicos no Brasil e Uruguai

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Expansão, que reforça estratégia omnicanal da marca, inaugura mais 11 espaços dedicados em lojas da Renner até o fim de 2024. Foto: Divulgação   A Ashua, marca Curve & Plus Size da Lojas Renner S.A., vai abrir 11 novos pontos de venda físicos até o fim de 2024. Os corners, como são chamados os espaços dedicados à marca e que funciona dentro de unidades da Renner, serão implementados em sete Estados brasileiros e em Montevidéu, no Uruguai. Além de reforçar a estratégia omnicanal da marca - que nasceu digital em 2016 e evoluiu para loja física em 2018 -, a expansão aproxima a marca de novos públicos. Os corners têm entre 35 e 40m² e serão inaugurados nas cidades de Goiânia (GO), Brasília (DF), Campinas (SP) e Joinville (SC). O Estado de Minas Gerais ganhará dois pontos de venda novos, sendo um em Belo Horizonte e um em Uberlândia. O mesmo ocorre com o Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Passo Fundo) e o Paraná (Londrina e Curitiba). Em Montevidéu, a Ashua implementa seu qua...

A MODA NO MUNDO: as capitais da moda.

 Não podemos negar a importância e a tradição da moda francesa, e Paris ainda é o maior pólo de criação mundial. As outras três capitais da moda são Milão, Londres e Nova York - nessa ordem de importância, mas não no calendário. Neste, a ordem das cidades, atualmente, está assim: Nova York, Londres, Milão, Paris.

Nova York
 Nova York sempre ficou com a parte mais comercial, como não poderia deixar de ser. Sua força vem da sólida indústria de confecções da cidade, na Sétima Avenida. Daí a semana de desfiles americana ser chamada de Seventh on Sixth - quando a Sétima Avenida se transfere para a Sexta Avenida, já que as tendas que servem de sede oficial dos desfiles são armadas nos jardins do Bryant Park, atrás da Biblioteca Pública, entre as ruas 41 e 42, justamente na Sexta Avenida. Essa região do Midtown nova-iorquino é conhecida como Fashion District.
 Até 1998, a cidade costumava fechar as temporadas, fornecendo ao mercado, de modo palatável e compreensível por todo o tipo de consumidor, um mix das tendências vistas anteriormente nas três outras cidades.
 Nova York passou a abrir as temporadas depois que o austríaco Helmut Lang, muito influente, decidiu começar a mostrar suas criações nos EUA, para antecipar a produção e, nas entrelinhas, minimizar os efeitos das semelhanças com coleções como as de Calvin Klein, por exemplo. Por ironia, dois anos depois, ele achou que a mudança não tinha compensado tanto assim e se preparou para voltar a desfilar em Paris. Mas então aconteceram os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA. Diante do clima de incertezas, Lang deixou de desfilar em Paris naquela estação (verão 2002) e declarou à imprensa americana que precisava dar seu apoio aos nova-iorquinos.  Entretanto, os desfiles em Nova York têm uma proposta comercial, muito básica, em que prevalece uma moda sóbria. A “elegância americana” é bastante conservadora. É preciso um punhado de estilistas do downtown nova-iorquino (a região mais descolada e jovem da cidade) para agitar a estação. Marc Jacobs tem conseguido realizar o crossover do uptown (rico) com o downtown (cool) e por isso faz tanto sucesso. Ele é considerado hoje a vingança americana contra a moda francesa, já que também desenha - com igual êxito - para a Louis Vuitton, de Paris.

Londres
 Londres firma sua reputação graças a excelentes escolas de moda (Saint Martin’s, Royal College of Art) e serve de celeiro de talentos para o mundo, contando com seu background cultural e sua tradição de manifestações da juventude e da cultura das ruas (o punk nasceu lá). Basta lembrar que de Londres vieram John Galliano (Dior), Alexander McQueen (ex-Givenchy, atualmente no grupo Gucci), Stella McCartney (ex-Chloé, hoje também no grupo Gucci), Julien McDonald (agora na Givenchy), a grega Sophia Kokosalaki (atual darling fashion do mundo) e tantos outros ainda pequenos, mas cheios de pontencial.
 Em Londres, assistir a um desfile de um novo designer equivale a descobrir uma gema. Na próxima estação, ele pode ser hype e, em algumas temporadas, virar “o novo McQueen” ou “o novo Hussein Chalayan”. Os desfiles principais acontecem em tendas armadas nos jardins do Museu de História Natural, mas a graça mesmo está em pegar um carro ou o metrô e tentar entrar em desfiles de criadores totalmente desconhecidos. Por fim, as exposições de arte oferecidas pela cidade à época das temporadas normalmente “completam” o mood da estação, e freqüentá-las é tão importante quanto ver um desfile.

Milão
 A história italiana é mais recente que a francesa, mas os italianos correram rápido na busca de seu lugar ao sol. Antes da Segunda Guerra Mundial, também a Itália fazia o jogo da cópia dos franceses. O país dirigiu seu foco para o mercado americano no final dos anos 40, apoiado por uma mão-de-obra superqualificada e uma aristocracia ambiciosa, pronta para reerguer-se das agruras da guerra. Giovanni Battista Giorgini fez o primeiro desfile para compradores e imprensa internacionais em Florença, em 1951, e esse é considerado um marco na moderna moda italiana. A relevância da Itália foi reforçada nos anos 50, como estilo de vida (a famosa dolce vitai); ao longo dos 60 e 70, apoiou-se também numa manufatura excelente e na qualidade de seus materiais — bem como em seu design. Já na década de 90, reinventou o marketing de moda, como uma Prada e a Gucci ressaltando a figura de um estilista que entende tanto de criação quanto de publicidade. Miuccia Prada (tendo ao lado seu marido, o empresário Patrizio Bertelli) e Tom Ford (na Gucci, com Domenico de Sole) fizeram também a transição de marcas de artigos de couro (acessórios), com estrutura familiar, para gigantes do moderno business de moda.
 A temporada de Milão representa a tradição da manufatura, as empresas familiares (a força da famiglia) e uma incrível capacidade de combinar marketing de moda com criação. Os desfiles na cidade italiana são profissionais por excelência. Quem comparece são mesmo os profissionais da moda, editore, jornalistas. A badalação fica restrita a uma ou outra marca (Versace e Armani, com seus convidados famosos, em que se incluem estrelas de Hollywood e do rock). Os desfiles são menores e mais bem organizados, com atrasos de, no máximo, 30 minutos. As pessoas chegam, sentam-se e se calam, simplesmente esperando que os desfiles comecem — silenciosamente, sem algazarra. A cidade respira moda, e quem está ali faz mesmo parte do jogo.
 Existe uma sede oficial para os desfiles, a Fiera Milano, mas os melhores desfiles acontecem nos showrooms das marcas ou em locações especiais. Nesses lugares, a atmosfera é exclusivista e sofisticada.

Paris
 Paris é a criação, o lúdico, o glamour, mas também o caos. Considerada a capital internacional da moda, milhares de pessoas de todas as partes do globo correm para lá a cada estação, em busca do novo, do surpreendente, das revoluções e momentos únicos que a moda pode proporcionar. Em Paris, não existe crachá nem tipo nenhum de credencial para entrar nos desfiles. Os jornalistas recebem convites individualmente para cada uma das apresentações, disputando um lugar, sentado ou em pé (os chamados standing, de standing places), com profissionais de todo o planeta. Penetras variados também querem ver os shows. São estudantes de moda ou de design, aspirantes a cabeleireiros e maquiadores ou apenas apaixonados pela moa. É uma guerra, e vale tudo para estar dentro da sala de desfiles e pertencer ao momento único de uma apresentação. Afinal, aquilo depois pode virar história.

São Paulo
 São Paulo seria então a quinta capital da moda ? Está tentando. Outras cidades, como Sydney e Lisboa, procuram atrair jornalistas e compradores de todo o mundo, para disputar uma fatia do mercado global. No capítulo 6, vamos falar do assunto com mais detalhes.

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