Acessórios ditam tendências e ganham cada vez mais espaço no mercado da moda
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Ao lado do vestuário, setor emprega quase 60 mil trabalhadores e conta com 5.300 empresas em Minas.
A jornalista e consultora de moda e estilo, Cris Gurgel, explica que o mercado de acessórios mudou muito nos últimos anos, após ganhar bastante visibilidade no período da pandemia, quando as lives e postagens nas redes sociais se tornaram um canal de comunicação importante em função do isolamento. "Isso impulsionou muito o setor e, de lá para cá, ele segue crescendo e se destacando. Os acessórios são a cereja do bolo, os balizadores do estilo e tendências de moda. Acredito que as marcas que trabalham bem o seu design e sua comunicação, sobretudo nas redes sociais, vão seguir com bons resultados", analisa.
Cris Gurgel destaca, ainda, que o perfil do consumidor também mudou e que entendê-lo é essencial para se consolidar no mercado. "O consumidor está muito mais exigente e atento a questões relacionadas à produção do produto, como por exemplo, quais os materiais são utilizados na fabricação, se pode fazer algum mal à saúde, qual o tipo de mão de obra empregada, enfim, existe uma preocupação maior em torno desses aspectos. Mas, de modo geral, ele busca funcionalidade, preço, versatilidade e variedade", pontua.
Nesse sentido, a consultora de moda sugere que o lojista deve ter em seu ponto de vendas, seja online ou loja física, uma boa variedade de produtos, mas de forma equilibrada. "Costumo sugerir que o catálogo tenha 60% de peças mais comerciais, 30% de peças de moda e 10% de peças impactantes. Essa é a equação ideal. Mas mais do que tudo isso, o consumidor quer ter uma experiência de compra diferenciada, saber qual a história por trás daquela marca e coleção. Então, cabe ao empresário pensar um storytelling interessante, emocionante, divertido. Isso fará toda a diferença", afirma.
JOIAS, SEMIJOIAS OU BIJUTERIAS – Outro ponto de destaque quando se fala em acessórios, são as particularidades de cada nicho – joias, semijoias e bijuterias. Cada um deles envolve investimentos e estratégias diferentes. "Quem gosta de semijoias dificilmente usa bijuterias, pois são estilos distintos, com qualidade e custos das peças diferentes. O mesmo se aplica ao público que usa joias. Por isso é importante focar em quais desses perfis de consumidores se quer atingir. Há espaço no mercado para todos os estilos e bolsos. O importante é o empreendedor entender sua vocação e qual o seu público", pondera Cris Gurgel.
TENDÊNCIAS – Durante a 32ª edição do Minas Trend, que será realizada entre os dias 22 a 24 de outubro, no BH Shopping, Cris Gurgel será uma das convidadas de um bate-papo sobre "Joias e bijuterias essenciais para o Inverno 2025", que irá acontecer no dia 22, às 16h30.
A jornalista e consultora de moda e estilo, com mais de 25 anos de atuação na área, além de passagens por diversas revistas das editoras Globo e Abril, adianta que as coleções irão valorizar a natureza, as técnicas artesanais, a tecnologia e a sustentabilidade. "As tendências para o inverno de 2025 vão priorizar a natureza em todas as suas formas físicas, emocionais, terapêuticas e místicas. Além de evidenciar a importância da ancestralidade e das tradições das técnicas artesanais, também traz a sustentabilidade e a tecnologia a serviço da moda. Garanto que será um bate-papo imperdível", finaliza.
O Minas Trend é uma realização da FIEMG, por iniciativa de sua Câmara da Indústria do Vestuário e Acessórios, e suas entidades SESI e SENAI, com patrocínio máster da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (CODEMGE), patrocínios da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/Fecomércio e da Ventana Serra do Brasil e apoio máster do SEBRAE Minas. |