MODA: VERT lança WATA II, somente algodão, livre de pesticida e fertilizantes
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Atemporais, as novas silhuetas e cores de WATA II, a serem lançadas no dia 20 de julho, têm como principal matéria-prima o algodão agroecológico
Nesta mesma data, também é apresentada uma edição especial de 70 pares de WATA II LOW, exclusivamente na cor CANVAS BLACK PIERRE, estampada pelo artista visual recifense Derlon em homenagem ao algodão e aos agricultores
WATA II CANVAS OASIS PIERRE | Divulgação: VERT
Atemporal, o WATA (que em japonês significa algodão) é um dos tradicionais modelos de tênis da VERT. Confeccionada em algodão agroecológico, a linha foi repaginada e será lançada no dia 20 de julho, em duas silhuetas: WATA II e WATA II LOW, em cinco cores cada.
O tecido do WATA II é Regenerative Organic Certified®, com fios de algodão orgânico e regenerativo provenientes de Bergman Rivera, no Peru. O forro e os cadarços são de algodão 100% orgânico produzido no Brasil, e também no Peru. Esta certificação é garantia de que houve um cuidado ambiental e ético, além de práticas socioambientais responsáveis, em todos os níveis de produção, considerando três pilares: saúde do solo, bem-estar animal e justiça social.
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Entre os anos de 2004 e 2022, a VERT comprou cerca de 1.300 toneladas de algodão, sendo 410 só no ano passado. O material é cultivado no Brasil e no Peru por associações que respeitam as pessoas e o meio ambiente. E é negociado segundo os princípios do comércio justo, valorizando a agroecologia, prática de produção livre de fertilizantes ou pesticida, que enriquece a terra cultivada promovendo a diversidade de culturas e a retenção de água no solo.
O solado é feito de borracha amazônica e borracha reciclada em sua composição, e a palmilha contém 75% de base biológica e reciclada.
PARCERIA COM DERLON
A parceria da VERT com o Derlon, artista recifense que trabalha com a estética da xilogravura popular, é de longa data. Há 10 anos, Derlon vivenciou uma residência artística no sertão do Ceará, em áreas de cotonicultura na comunidade de Riacho do Meio. Em 2022, a VERT o convidou para uma nova experiência: uma residência artística percorrendo várias comunidades no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, para entender a rotina dos trabalhadores do ciclo do algodão agroecológico.
Dessa vivência nasce o livro Plantando Poesia, projeto que reúne artes visuais, poesia e agroecologia, exaltando as mais de 1.300 famílias agricultoras que trabalham, em parceria com a VERT, com o cultivo de algodão no sertão do Nordeste. Sob a curadoria de Derlon, o livro apresenta textos de Alexandre Morais, Elenilda Amaral, Islan, Isabelly Moreira e Zé Adalberto, autores locais convidados a poetizar as histórias sobre a convivência com os agricultores e agricultoras e a troca de experiências entre as comunidades e o reconhecimento da importância da justiça social, do cuidado com a terra e do equilíbrio com a natureza.
Com exclusividade para a linha WATA II LOW, Derlon estampa uma homenagem ao algodão agroecológico, e seus produtores, em apenas 70 pares na cor CANVAS BLACK PIERRE, que dialoga com sua obra. Os tênis desta edição são embalados em uma ecobag, também ilustrada pelo artista, feita com 100% de algodão agroecológico, do mesmo modelo usado pelos produtores na colheita desta matéria-prima.
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LANÇAMENTO
A nova coleção WATA II estará disponível a partir do dia 20 de julho no site da VERT e lojas parceiras. Já a edição limitada WATA II por Derlon e o livro Plantando Poesia estarão à venda exclusivamente na loja Working Title (WT). O tênis tem numeração do 33 ao 45. Os valores são:
WATA II HIGH - R$ 590,00
WA II LOW - R$ 560,00
WATA II por Derlon - R$ 560,00
Em 2004, os amigos franceses Sébastien Kopp e François-Ghislain, fundadores da VEJA, vieram ao Brasil com a ideia de reinventar o processo produtivo de um artigo icônico para sua geração: o tênis. A ideia era fazer, de modo diferente, cada etapa desse sistema de fabricação até o produto final. O objetivo não era somente criar um item de moda, e sim um tênis com impacto positivo.
No Brasil, adotou-se o nome VERT, que significa verde em francês e se alinha ao conceito de proteção e desenvolvimento socioambiental promovido pela marca.
As equipes VERT e VEJA trabalham juntas em todo o desenvolvimento dos produtos, que usam algodão agroecológico do Nordeste do Brasil e do Peru, produzido pela agricultura familiar, a borracha nativa da Amazônia e couro do Rio Grande do Sul e do Uruguai. Além disso, elaboram novos materiais e novas tecnologias em um processo de melhoria contínua e com visão global de negócio. A distribuição desses calçados no mercado brasileiro começou em 2013, ampliando a atuação da marca, já presente na Europa e nos Estados Unidos.
A relação de Derlon com as artes é diretamente com a imagem gráfica. Com base na estética da xilogravura popular e na expressividade de traços simples e reduzidos, cria obras que valorizam a interação com o público em trabalhos predominantemente monocromáticos.
Seus estudos concentram-se em criar uma simbiose entre as pinturas murais com a estética da xilogravura, criando assim uma nova linguagem visual. Passa a utilizar suas descobertas pictóricas nas intervenções que faz em muros do centro do Recife, e logo expande para outros suportes, ganhando notoriedade.
Suas pinturas são propositalmente simples e expressivas. Na maioria das obras, ele usa a cor preta sobre fundo branco. Com objetivo de manter o peso visual, da forma mais simples possível, a opção estética do artista é reduzir traços e acentuar o poder comunicativo deles para criar suas obras.
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