Visando ampliar a presença no mercado internacional, Calçados Bibi participa da Children’s Show, em Nova Iorque

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    Pela primeira vez na feira internacional de moda infantil, a rede contou com um estande exclusivo. Foto: Divulgação   Com o objetivo de expandir a presença no mercado norte-americano, a Bibi, maior rede de calçados infantis da América Latina, participou pela primeira vez da Children's Show, uma feira internacional de moda infantil realizada em Nova York, nos Estados Unidos, nos dias 9 e 10 de fevereiro. A iniciativa ocorre duas vezes ao ano, nas edições de inverno e verão, atraindo expositores e visitantes de diversas partes do mundo. Durante o evento, a marca contou com um estande exclusivo, compartilhando as principais tendências e diferenciais.   "Esta é a nossa primeira participação na feira, um passo estratégico para fortalecer a presença da rede nos Estados Unidos e ampliar o reconhecimento da marca no mercado internacional. Durante a Children's Show, nossos produtos foram muito bem recebidos, demonstrando o potencial da Bibi no país. Por estar...

ARTE: Mostra solo "FRAGMENTO - MEMÓRIA", da artista visual Carol Ambrósio, ressignifica os objetos do cotidiano na Atelier 284, em São Paulo




Trata-se de encaixar, reconstruir, e em suma essência, gerar do fazer manual um novo contexto para as coisas objetais


A artista visual Carol Ambrósio apresenta a sua primeira solo "FRAGMENTO - MEMÓRIA" (Tudo parece já ter sido assim antes), até sábado, dia 17 de dezembro de 2022 no Atelier 284, no Jardim Paulistano, em São Paulo. Neste dia, acontece a finissage, a partir das 15h, com conversa entre o curador Laerte Ramos e o artista visual Bruno Novaes e uma oficina de colagem com a artista.

Serão apresentados cerca de 30 obras, que envolvem, em sua maioria, assemblages e peças de re-uso, como louças, objetos de decoração e do cotidiano. Por meio das colagens de objetos, porcelana e papéis o seu repertório artístico foi sendo desenvolvido, possibilitando trabalhos com composições escultóricas que transitam entre a construção e o amórfico.

Sua atuação na arte parte de sua vivência e no interesse pelos objetos e colecionismo, que é presente na sua biografia desde a infância, tendo como primeira pesquisa experiências em antiguidades e feiras, onde tudo começou (seu pai, proprietário do brechó Minha Avó Tinha, a levava desde pequena a lugares, que foi aguçando sua curiosidade).

Dedicada à produção de moda, por 20 anos, Carol Ambrosio esteve à frente da loja A Mini, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, aguçando seu olhar para a pesquisa, o design e objetos diversos.

Imperfeição e feminilidade
Outros pontos a serem citados em sua linguagem são as possibilidades de discutir as imagens pela via da metáfora. Questões de gênero, abordagem étnica e feminismo são exemplos de leituras que podem ser construídas a partir de suas obra. Da poética, a se dizer, o fantástico e o popular são reestruturados em uma ação-ato de 'totemização' das esculturas — criados pela experimentação dos acasos e coincidências. Totens estes que podem contar para além da forma padrão. A criação conceitual vai em busca de aceitar a estética das coisas imperfeitas, transitórias, incompletas e não convencionais — assim se estrutura o pensamento da artista baseado na filosofia milenar japonesa Wabi-sabi, princípio da impermanência.




Sobre a artista
Carol Ambrósio nasceu em São Paulo/SP, em 1981, onde vive e trabalha. Recentemente muda seu ateliê para o edifício Vera - Formada em Marketing pela Faap e Moda pelo Senac, especialização pela Ryerson University, Toronto Já foi contemplada com prêmios de design e criação pela ABiT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil com exposições em Madrid Barcelona (Bread and Butter) e Tokyo - Fashion Now e coleções premiadas pela Disney NYC e Brasil.

Já participou da cena de moda contemporânea, entre 2000 e 2010. Foi docente no Senac e pesquisadora em Shanghai, na China. Em 2022, participa da coletiva nas artes visuais na Galeria Fasam, em edital de ocupação, e tem seu trabalho selecionado pelo Acervo Rotativo, projeto do artista visual e curador Laerte Ramos, além de participar de exposições coletivas e residência na Casa Tato 7.

Características de sua pesquisa são: a observação do cotidiano, os sentimentos e questionamentos, o feminino, a ordem, a hierarquia, as metáforas, questões geográficas e políticas, o fantástico e o popular estão sempre muito presentes. Tudo coexistindo em composições muitas vezes inesperadas brincando com a visão do espectador, trazendo também questões de bases fortes e frágeis e explorando essas relações.  

Sobre o curador
Laerte Ramos nasceu em São Paulo/SP, em 1978, onde vive e trabalha. Destaca-se no panorama da arte contemporânea brasileira especialmente pela produção em gravura e instalações em cerâmica. Trabalha com diversas linguagens como xilogravura, serigrafia, pintura, escultura, tapeçaria, objetos, utilizando técnicas e materiais que o desafiam como artista-pesquisador. Graduado em artes plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado-FAAP em Bacharel (2001) e Licenciatura (2002), as pesquisas por ele empreendidas têm como principal eixo condutor os meios reprodutivos da imagem, as seriações em diferentes suportes e a relação com as cidades em que são produzidas ou expostas. Seus trabalhos excedem o caráter de meras peças unitárias e cruzam diferentes linguagens para modificar o compreensão destas e do espaço em que se inserem. Desde a segunda metade da década de 1990, Laerte Ramos tem participado de importantes mostras coletivas e, nos últimos 26 anos realizou diversas exposições individuais, no Brasil e no exterior. Participou de programas de residência artística (França, Suíça, Holanda, Portugal e China) e foi contemplado com prêmios, dentre os quais podem ser destacados o prêmio suíço Lelocleprints (2004), o Prêmio Marcantônio Vilaça – Pró Cultura/ MinC (edições de 2012 e 2013), e o Prêmio Mostras de Artistas no Exterior da Fundação Bienal de São Paulo/ Phoenix Institute of Contemporary Arts (2011). Representou o Brasil na Expo Milano/2015 com uma grande instalação de cerâmica que ocupou o Octógono da Pinacoteca de São Paulo no ano anterior. Tem o recorde de 51 exposições individuais, 7 participações em residências artísticas e 32 prêmios como artista. Já como curador, Laerte possui 10 exposições e dois prêmios, destacando o Prêmio Marcantônio Vilaça em 2020 com a mostra " Compreensão do Ar" ou (E = M2). Atua desde 2017 também como curador e atualmente é diretor do Ar: Acervo Rotativo - uma coleção independente de arte contemporânea em pequenas dimensões. A frente da produtora " Studium Generale" possibilita diversas frentes de troca de saberes com residência em seu ateliêr e projetos de exposições entre outras parcerias culturais. Vive e trabalha em São Paulo.

Sobre o autor do texto
Bruno Novaes nasceu em São Bernardo do Campo/SP, em 1985. Vive e trabalha em São Paulo/SP. Trabalha entre artes visuais, poesia e educação. Tem licenciatura em Arte pela Faculdade Belas Artes de São Paulo, e especialização em Artes Visuais pela UNESP. Em sua prática, olha para identidades, memórias e afetos das margens, misturando o que é público e o que é íntimo em contra-narrativas que borram ficção e realidade. Seu trabalho acontece, sobretudo, por meio da palavra e do desenho, como instalação, publicação e processos de encontro.

Seus principais trabalhos incluem O professor deverá ser o último a se retirar, mesmo nos dias de chuva (Temporada de Projetos do Paço das Artes); Intervalo (Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo); Alugo para rapazes (prêmio-publicação Lamparina Luminosa); escola de faz-de-conta (ProAC LAB) e Diário 366 (Centro Cultural dos Correios São Paulo e livro premiado pela LAB SBC/Paradoxa Cultural). Participou da 33a Bienal de Arte de São Paulo, como artista residente na obra de Mark Dion, da 21a Bienal Internacional de Arte de Cerveira, e dos programas de residências da fábrica de lápis Viarco, em Portugal e do Instituto de Artes de Ouro Preto. Integra o grupo Práticas Compartidas e tem trabalhos publicados em livros e revistas do país e exterior. Além de diversos prêmios-aquisição em salões de arte, suas obras compõem também acervos públicos como o do Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, do MAR - Museu de Arte do Rio de Janeiro e da Biblioteca Instituto Moreira Sales.

Sobre o Atelier 284
Espaço expositivo, de troca de saberes e integração de ofícios, o Atelier 284 é um projeto da artista visual Mariana Porto, que surgiu em 2019, no Jardim Paulistano, em São Paulo.




SERVIÇO RÁPIDO
Exposição solo "FRAGMENTO - MEMÓRIA" (Tudo parece já ter sido assim antes) da artista visual Carol Ambrósio

curadoria: Laerte Ramos
texto crítico: Bruno Novaes
finissage: 17.12, 15h-19h - com conversa entre o curador Laerte Ramos e o artista visual Bruno Novaes e oficina de colagem com a artista
visitação: 25.11 - 17.12.2022
segunda a sexta-feira, 10h às 18h
[preferencialmente agendamento de visita por DM ou
pelos números tel: (11) 986.999.978 / (11) 996.188.617]
local: Atelier 284
rua maria carolina, 284
jardim paulistano - são paulo - sp - 01445-000
valor: gratuito
faixa etária: livre

redes sociais
Carol Ambrósio @carolambrosio
Laerte Ramos @laerteramos
Bruno Novaes @brunonovaes
Atelier 284 @atelier_284
 




Vista da mostra Vista da mostra Obra da artista Carol Ambrósio






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