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Em parceria com a galeria Bergamin & Gomide, serão apresentadas duas obras e duas performances do artista no centro cultural, de 06 a 11 de março. Foto: Divulgação |
A JAPAN HOUSE São Paulo recebe um dos grandes nomes da arte japonesa do pós-guerra, o artista contemporâneo Takesada Matsutani. Pela primeira vez no Brasil, a exposição contará com duas obras e duas performances, de 06 a 11 de março, paralelamente à exibição que estará vigente na galeria Bergamin & Gomide.
Reconhecido como um criador de vanguarda, Matsutani tem como principal material a cola de vinil (espécie de adesivo de contato com aderência rápida e flexibilidade após a secagem). Na JAPAN HOUSE São Paulo, estarão as peças: Stream São Paulo, 1995 (Adesivo vinílico, grafite, tinta sumi e papel montado sobre tela – 91 x 335 cm) e Project-2, 2015 (Grafite e tinta sumi sobre papel – 61 x 81 cm). No dia 05 de março, o artista realizará a performance Ichi e a evolução deste trabalho poderá ser acompanhada pelo público durante toda a semana, a partir do dia 06 de março. No dia 11, o artista realizará a performance Action São Paulo, que poderá ser seguida pelos visitantes. Esta ação é parte da Paulista Cultural, iniciativa que prevê uma programação especial em diversas instituições da Avenida Paulista, como Casa das Rosas, Centro Cultural Fiesp, Instituto Moreira Salles, Itaú Cultural e MASP, além da JAPAN HOUSE São Paulo.
Nascido em Osaka no ano de 1937, fez parte de um dos coletivos artísticos mais inovadores e influentes do Japão, o Gutai, a partir da década de 1960 até se mudar para Paris em 1966, após ganhar o primeiro lugar do 1º Concurso de Arte Mainichi, conquistando uma bolsa do governo francês. Seu trabalho pode ser visto em importantes instituições públicas, como o Museu de Arte Moderna de Paris, o Museu de Arte Moderna de Tóquio e o Museu de Arte de Ashiya no Japão.
Ainda em atividade, é um dos maiores artistas de sua geração e continua a demonstrar o espírito Gutai ao transmitir a reciprocidade entre o gesto puro e a matéria-prima. Em 2017, fez parte da 57ª Edição da Bienal de Veneza Viva Arte Viva com curadoria de Christine Macel.
A exposição na Bergamin & Gomide ocorrerá de 03 de março a 20 de abril e abrigará trabalhos com grafite, cola de vinil, colagem e acrílico, entre outros materiais, tendo como suporte o papel, a tela e a madeira.
TAKESADA MATSUTANI NA JAPAN HOUSE SÃO PAULO
De 06 a 11 de março de 2018
Horário de funcionamento:
Terça-feira a Sábado: das 10h às 22h
Domingos e feriados: das 10h às 18h
Entrada gratuita
Sobre a JAPAN HOUSE São Paulo
A JAPAN HOUSE São Paulo é uma instituição dedicada a mostrar o melhor do Japão do século 21. Inaugurada em maio de 2017, foi a primeira a abrir as portas no mundo, seguida por Los Angeles (soft opening em dezembro de 2017) e Londres (será inaugurada no primeiro semestre de 2018). Desde sua abertura, o público brasileiro vem sendo convidado a ter uma experiência genuína e única dos modos de viver do Japão contemporâneo. A JAPAN HOUSE São Paulo promove, em seus três andares, exposições, seminários, workshops e atividades que trazem ao Brasil os mais relevantes criadores e empreendedores japoneses da atualidade nas artes, no design, na moda, na gastronomia, na ciência e na tecnologia.
Sobre a Bergamin & Gomide
Criada em 2000 em São Paulo, por Jones Bergamin, a galeria Bergamin ficava numa casa da década de 1950 do arquiteto Vilanova Artigas nos Jardins. A exposição inaugural foi uma retrospectiva do artista Iberê Camargo e, entre 2001 e 2005, André Millan (que atuava como sócio) organizou exposições de Mira Schendel, Lygia Pape, Tunga e Miguel Rio Branco. Neste período, a galeria também convidou curadores a desenvolver projetos, como "Através" de Lisette Lagnado que trouxe a público "Tteia", obra icônica de Lygia Pape – hoje permanentemente exposta em Inhotim. Foram realizadas também exposições individuais de artistas como José Resende, Aluísio Carvão, Alair Gomes e Milton Dacosta e coletivas tais quais "Arte Cinética", "Os Modernistas", "As Bienais" e "Nus", em parceria com a galeria Fortes Vilaça.
Em 2012, Antonia Bergamin, filha de Jones Bergamin, assumiu a direção da galeria junto com Thiago Gomide. Os sócios então definiram um novo perfil: com foco em vendas privadas de artistas brasileiros e estrangeiros do período Pós-Guerra a Bergamin & Gomide inaugurou seu novo espaço na rua Oscar Freire, em agosto de 2013.
Sem uma lista fixa, a galeria tem flexibilidade para trabalhar com um amplo número de artistas, sejam eles consagrados ou jovens, brasileiros ou estrangeiros. Essa liberdade também permite a organização de exposições que abrangem diferentes temas, períodos e movimentos. O programa conta com quatro exposições por ano, entre individuais e coletivas: "E você nem imagina que Epaminondas sou eu", com obras de Amadeo Luciano Lorenzato e curadoria de Rivane Neuenschwander e Alexandre da Cunha (2014), a coletiva "Atributos do Silêncio" com curadoria de Felipe Scovino (2015), "BEUYS" que apresentou esculturas, desenhos, papéis e vídeos, incluindo os clássicos "Felt Suit", "I like America and America likes me" (2016), na primeira exposição individual do artista alemão em galeria no Brasil e Fabio Mauri (Senza Arte), exposição dedicada ao artista italiano (2017).
Além disso a Bergamin & Gomide participa de feiras nacionais e internacionais como Art Basel, TEFAF NY Spring, , Art Basel Miami Beach, Semana de Arte e SP-Arte e desenvolve parcerias com importantes galerias estrangeiras.