Aramis Inc marca presença no VTEX Day 2024

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Além de talks com os executivos Richard Stad, Guilherme Farinelli e Edgar Carmo, a Urban Performance estreou no evento com ativação na área VIP. Fotos: Divulgação     A Aramis Inc, house of brands que contempla as marcas Aramis e Urban Performance, esteve presente na 15º edição do VTEX Day, que ocorreu nos dias 11 e 12 de abril, no São Paulo Expo. Durante o evento, o CEO da companhia, Richard Stad, o CMSO, Guilherme Farinelli, e o Head de Negócios Digitais, Edgar Carmo, participaram de painéis para dividir os principais aprendizados, inovações e cases de sucesso do grupo.   Na quinta-feira, 11, Guilherme Farinelli participou do painel "Omnicanalidade: Ressignificando o papel dos canais", com a host Luciana Comenale, da VTEX, e Diego Matter, Head de Omnichannel & Marketplace da Cobasi. Já na sexta-feira, 12, o CEO da companhia, Richard Stad, esteve presente no talk "Além do balcão: como Polishop e Aramis transformaram o papel da loja física&qu

Design e Identidade no Brasil Contemporâneo

Procurando ampliar os caminhos, foi lançado um conjunto de estratégias que aliam governo e empresários com o objetivo de incrementar o comércio exterior em quantidade, mas sobretudo, em qualidade, incentivando a exportação de produtos manufaturados: a Marca Brasil.

O design é percebido como um diferencial que deve ser desenvolvido, por sua capacidade de agregar valor aos produtos e às marcas brasileiras.

O design é uma linguagem da cultura contemporânea que pode criar a diferença. Assim, percebe-se que o investimento em design é importante para a própria identidade cultural de um povo, e que ele passa a ser fundamental, virtualmente, para todos os produtos, ambientes e serviços.

Design, que é um conjunto de ações organizadas em etapas que se encadeiam, com o objetivo de construir um determinado produto a partir de algum tipo de planejamento, foi assimilado a partir da Revolução Industrial. Design industrial passou a identificar o conjunto de artefatos e informações, produzidos industrialmente, por meio da reprodução seriada de matrizes, em média ou larga escala. No entanto, o termo também pode estar associado a atividades artesanais, a um fazer manual e não-industrializado.

O surgimento de jovens designers como realizadores autônomos de seus projetos, buscando novas propostas formais, um olhar mais atento ao “espírito do tempo” resultou entre outras características, na original união do artesanal e do industrial.

Investimento geralmente representa de 3% a 10% do total dos custos, no desenvolvimento de um produto, gerando um retorno de 20% a 30% maior.

As manifestações do design brasileiro ocupam um espaço crescente na mídia. Proliferam pelo País eventos de grande porte no segmento “arquitetura e interiores”, correspondentes aos desfiles de moda em termos de movimentação e de investimentos. O design gera seus nomes incontornáveis, brasileiros destacam-se no exterior e são contratados por firmas internacionais. A classe média entrega-se ao consumo de objetos-design, mesmo que a funcionalidade nem sempre seja o mais importante. Os preceitos modernistas perdem-se nas entranhas dos planos de marketing, os novos senhores da “inovação”. Nos anos 1990, enquanto o sistema do design aproximava-se do sistema da moda, adotando o seu ritmo de mudança como paradigma, profissionais comprometidos com os valores de mudança social começavam a erguer suas vozes por um consumo ecológico e responsável, contra a obsessão pela forma e os excessos do design descolado da realidade.

Na virada do ano 2000, um grande amadurecimento da produção nacional (principalmente comparada àquela do início da década), com ganhos expressivos na qualidade das peças e do próprio design, já podia ser observado nas coleções de moda lançadas nos principais eventos do rio e de São Paulo.

A respeito de como olhar os artefatos culturais nacionais como referência para a criação, a arquiteta italiana naturalizada brasileira Lina Bo Bardi chamava a atenção para a necessidade de captar as “estruturas profundas” presentes nos objetos populares do artesanato para traduzi-las em novos materiais.

A questão da cor é sintomática de uma certa imagem que se faz ou se espera do Brasil, e de como, às vezes, procuramos nos adequar a ela, comprando estereótipos. O colorido é um dos atributos mais naturalmente associados à cultura brasileira.

Entre as iniciativas para favorecer a Marca Brasil no exterior, a promoção da moda nacional e o incentivo à constituição de consórcios de exportação têm representado papéis de destaque. A criação dos consórcios tem um alcance maior em termos sociais e de desenvolvimento efetivo para o País, caminhando na direção da formação de verdadeiros cluters, distritos em que se concentram, interconectam-se e complementam-se os diversos elos de uma cadeia produtiva e à semelhança do que ocorre na Itália, uma vez que algumas regiões brasileiras já apresentam características que as aproximam desse modelo, como Nova Friburgo (RJ) para a moda íntima, Limeira (SP) para as bijuterias e Novo Hamburgo (RS) para os calçados.

Num estudo qualitativo realizado pelo SENAC, discute a brasilidade nos negócios e sugere caminhos para o made in Brazil, um estudo sério, que envolveu nomes conhecidos dos setores concernentes e da intelectualidade brasileira. Nas análises sobre o artesanato e a indústria do lúdico, fornece informações valiosas sobre as qualidades desejáveis para produtos e serviços, sugerindo valores a serem incorporados (“energia”, “confiabilidade”, “generosidade”, “amabilidade”). Ex: que o produto brasileiro possa surpreender o consumidor por meio da generosidade, oferecendo a ele algo mais do que se espera.

A vontade de fugir dos estereótipos “para inglês ver” estão presentes em sinais fortes da cultura brasileira viva e atuante. As publicações sobre história do Brasil multiplicam-se e revistas sobre o assunto esgotam-se nas bancas de jornal. Nunca o brasileiro interessou-se tanto por si mesmo.

Um criador competente significa dominar em igual medida, um conhecimento amplo, uma cultura específica e ferramentas técnicas de produção e mercado.

Roupa e moda constituem dois extremos da mesma cadeia produtiva, aliás, cada vez mais próximos. Veja-se a construção de uma imagem de moda cada vez mais forte pelas grandes cadeias de varejo de confecções. Jovens criadores são contratados como estilistas por marcas industriais, desejosas de injetar criatividade mesmo nas peças ditas básicas. O consumidor de baixa renda, por sua vez, informado e influenciado pela mídia, quer preço, mas exige tendência. As ruas comerciais de venda por atacado, como no bairro do Bom retiro, em São Paulo, também procuram ter uma imagem de butique, mesmo preservando os preços populares. São todos sinais evidentes de que a distinção entre roupa e moda há muito deixou de ter lugar na cultura de consumo contemporânea.

A moda se define por essa constante tensão entre distinção e identificação, ou entre “fazer diferente” e “fazer igual”. É por isso que a imitação e a cópia faz parte da própria definição do fenômeno, no pólo da identificação com o outro.

A idéia de estilo, enfatiza o pólo da distinção, da afirmação da individualidade e da perenidade no tempo. Moda supõe sempre um plural, um coletivo.

Desde o seu surgimento na história, a moda já vem carregada de uma inseparável vocação por fazer-se internacional. A Itália, pátria da moda como a conhecemos hoje, mais precisamente, as cidades-estado do Norte italiano, é o primeiro referencial internacional de moda. A corte espanhola teve seu período de apogeu no século XVI, mas a França assume essa posição a partir do século XVII. Embora a corte francesa, instalada no Palácio de Versalhes, tenha sido o espelho das outras monarquias absolutistas européias, foi a cidade de Paris que concentrou, de modo excepcional, os atributos de elegância e refinamento que servirão de modelo para o resto do mundo nas questões de moda. A supremacia parisiense confirmou-se, no século XIX, com a invenção da alta-costura, ao passo que Londres tornou-se o principal centro da elegância masculina.

O sistema da moda exigiu atenção permanente sobre o que acontece em seus principais centros, até por seu próprio modo de funcionamento.

Sintomas do desejo de moda se alastrou pela cultura contemporânea e pode ser explorado beneficamente pelo país que conseguir se impor sobre os demais como referência criativa, ocupando uma parte do espaço hoje habitado pelas capitais européias no imaginário ocidental.

As semanas de moda de São Paulo e do Rio de Janeiro consolidaram-se no mercado interno e ganham rapidamente, posição de destaque do ponto de vista internacional.

O consumo se aquece entre os jovens, as empresas dirigem suas estratégias de sedução para os públicos infantil e pré-adolescente, igualmente abertos ao consumo e ao novo, e agora com a característica de exercerem o seu poder de escolha de produtos cada vez mais precocemente. Os pontos-de-venda reestruturam-se para esses consumidores mirins dentro do universo estético deles, propondo novas soluções para problemas, como o ergonômico (altura de prateleiras, mobiliário, etc). As publicações dirigidas ao público teen (adolescente) e pré-teen (pré-adolescente) multiplicam-se. As marcas de luxo conhecem um incrível fenômeno de mania entre os jovens.

Hoje, Tóquio uma espécie de sucessora de Londres, no que diz respeito à força e ao apreço da juventude por fenômenos de moda e à influência internacional dos produtos da cultura jovem local.

“Espírito do tempo”, a forma de encarar a relação com as coisas que nos cercam. Há uma dimensão que importa especialmente para a gestão da marca e as estratégias de comunicação com o consumidor: o embate entre sedução e convencimento. A sedução é feita de encantamento e de fascínio, mas também de ilusão. O convencimento, ao contrário, apela para a razão e vence o outro pela persuasão dos argumentos.

Os líderes de mercado no século XXI serão aqueles que souberem transformar os trunfos proporcionados por cada cultura em vantagem competitiva de linguagem universal.




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Por @MarcosGomesBr

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