UMA X: por dentro dos pilares sustentáveis da linha genderless
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A marca aposta na sustentabilidade com ponto de partida para os novos lançamentos
Relações de trabalho justas e a geração de menos impacto ambiental na produção de suas peças sempre foi uma preocupação da UMA, marca de moda contemporânea fundada por Raquel Davidowicz. Com isso em mente, foi no ano de 2020 que nasce a UMA X, linha genderless sustentável que foca em produtos para um público mais jovem e, consequentemente, que tem a sustentabilidade como principal pilar.
Em UMA X, todas as coleções carregam algum tipo de informação ou inovação sustentável, como economia de água, melhorias sociais no processo de cultivo e práticas do algodão, técnicas de upcycle, procedimentos biodegradáveis e diminuição do uso de matérias primas virgens e substâncias químicas, entre outros.
Todos esses dados, além de origem, materiais e certificados vão descritos nas etiquetas, com o objetivo de estabelecer uma relação de transparência e confiança com os consumidores, que passam a conhecer intimamente todos os processos por trás da confecção das peças. Além disso, a cápsula também investe em lançamentos colaborativos, já tendo trabalhado com nomes como Vicunha, Linus, Onda Eco, Recycle Memory, entre outros.
Para isso acontecer, a UMA se preocupa em estar sempre atenta às mudanças e novidades do mercado, constantemente em busca de novas soluções sustentáveis e tecnológicas. Para Vanessa Davidowicz, diretora de marketing e idealizadora da UMA X, adotar essas práticas é um caminho sem volta. "Entrei neste mercado sabendo dos desafios que a indústria precisa enfrentar para minimizar, ao máximo, os impactos do setor no meio ambiente. Eu acredito que é um caminho sem volta, que começou com uma movimentação de marcas menores e locais, e agora é liderado pelas marcas de luxo e está ganhando uma vazão maior", explica.
UMA X é 100% sustentável e focada em um público mais jovem
Uma das dificuldades enfrentadas por marcas que querem adotar soluções mais eco-friendly é a escassez de matéria prima sustentável no país, mesmo o Brasil sendo um local com grande potencial. Vanessa explica que, atualmente, grande parte das tecnologias sustentáveis vem do exterior, mas este cenário vem mudando nos últimos anos graças a projetos locais liderados por grandes nomes. "O aumento de incentivos públicos também é essencial para que o movimento sustentável ganhe mais força no comportamento do consumo nacional. As novas gerações estão crescendo preocupadas com o meio ambiente, sabem da importância de exercer práticas sustentáveis diariamente e já estão cobrando um posicionamento das marcas que consomem, o que é um ótimo estímulo para o mercado", afirma. Além disso, outro desafio é fazer com que essas soluções permeiem toda a cadeia de produção de forma acessível tanto para as grandes empresas e fast fashion, como para pequenas marcas independentes.
O último drop lançado em junho pela UMA X, Híbrido, seguindo a essência contemporânea da marca traz a sustentabilidade nas peças, produzidas em modelagens urbanas e descontruídas, com a utilização de tecidos tecnológicos como tricoline de algodão orgânico com toque empapelado, poliéster reciclado certificado e sarja de algodão BCI, que leva o selo Eco Cycle Less Water, certificando que o tecido teve uma economia de até 95% de água nos processos de acabamento. No que diz respeito as silhuetas, a coleção brinca com a sofisticação da alfaiataria, porém, com propostas de composição bem diferenciadas, com jaquetas que misturam o estilo bomber e trucker, além de tamanhos oversized e detalhes como mangas e capuzes em diferentes estilos e tecidos.
@umabrasil